O antissemitismo cristão
Surpreende o vigor com que o cristianismo e, em particular, o catolicismo nega quase vinte séculos de antissemitismo militante, hoje menos virulento do que o islâmico.
Martinho Lutero que conhecia a Bíblia tão profundamente quanto a corrupção papal, dizia dos judeus: «são para nós um pesado fardo, a calamidade do nosso ser; são uma praga no meio das nossas terras». (1543)
Quanto à ICAR não é preciso recordar o tribunal do Santo Ofício, basta relembrar as declarações papais ou citar as abundantes e descabeladas manifestações de ódio que o Novo Testamento destila.
Eloquente, chocante e demente foi a atitude do cardeal da Alemanha, Bertram, ao saber da morte do seu idolatrado führer Adolfo Hitler. Já nos primeiros dias de maio de 1945, com a derrota consumada (a rendição foi no dia 8), ordenou que em todas as igrejas da sua arquidiocese fosse rezado um requiem especial, nomeadamente «uma missa solene de requiem, em lembrança do Führer». Entretanto o católico Salazar decretou três dias de luto pelo facínora.
Para alguns católicos e, sobretudo, para ateus, agnósticos e fregueses de outras religiões, é preciso dizer-lhes que, de acordo com a liturgia do requiem, uma missa solene de requiem se destina a que os devotos possam suplicar a Deus, Todo-Poderoso, a admissão no Paraíso do bem-aventurado em lembrança de quem a missa é celebrada.
Os quatro Evangelhos (Marcos, Lucas, Mateus e João) e os Atos dos Apóstolos são uma fonte de ódio antijudaico cristão, tal como o Corão para os muçulmanos. Felizmente, os cristãos, sobretudo os católicos, leem pouco a Bíblia e creem vagamente no conteúdo.
Em períodos de crise, há o risco de se agarrarem ao livro sagrado como os alcoólicos à bebida e, tal como estes, sem discernimento ou força anímica para renunciarem à droga, inibem-se pela habituação e dependência que os escraviza.
O livre-pensamento é uma tentativa séria para promover uma cura de desintoxicação, absolutamente necessária nesta Europa onde o antissemitismo desponta em numerosas manifestações de matriz nazi.
Martinho Lutero que conhecia a Bíblia tão profundamente quanto a corrupção papal, dizia dos judeus: «são para nós um pesado fardo, a calamidade do nosso ser; são uma praga no meio das nossas terras». (1543)
Quanto à ICAR não é preciso recordar o tribunal do Santo Ofício, basta relembrar as declarações papais ou citar as abundantes e descabeladas manifestações de ódio que o Novo Testamento destila.
Eloquente, chocante e demente foi a atitude do cardeal da Alemanha, Bertram, ao saber da morte do seu idolatrado führer Adolfo Hitler. Já nos primeiros dias de maio de 1945, com a derrota consumada (a rendição foi no dia 8), ordenou que em todas as igrejas da sua arquidiocese fosse rezado um requiem especial, nomeadamente «uma missa solene de requiem, em lembrança do Führer». Entretanto o católico Salazar decretou três dias de luto pelo facínora.
Para alguns católicos e, sobretudo, para ateus, agnósticos e fregueses de outras religiões, é preciso dizer-lhes que, de acordo com a liturgia do requiem, uma missa solene de requiem se destina a que os devotos possam suplicar a Deus, Todo-Poderoso, a admissão no Paraíso do bem-aventurado em lembrança de quem a missa é celebrada.
Os quatro Evangelhos (Marcos, Lucas, Mateus e João) e os Atos dos Apóstolos são uma fonte de ódio antijudaico cristão, tal como o Corão para os muçulmanos. Felizmente, os cristãos, sobretudo os católicos, leem pouco a Bíblia e creem vagamente no conteúdo.
Em períodos de crise, há o risco de se agarrarem ao livro sagrado como os alcoólicos à bebida e, tal como estes, sem discernimento ou força anímica para renunciarem à droga, inibem-se pela habituação e dependência que os escraviza.
O livre-pensamento é uma tentativa séria para promover uma cura de desintoxicação, absolutamente necessária nesta Europa onde o antissemitismo desponta em numerosas manifestações de matriz nazi.
Comentários
Trata-se de uma história mal contada e que serviu diversos propósitos entre eles as Cruzadas e a Inquisição porque na realidade quando Cristo 'aparece' na Palestina (província de Roma imperial), a afrontar a 'sacra' autoridade imperial, foi sumariamente executado, uma bárbara e sanguinária prática repressiva para punir 'actos de traição', mas muito usual na época do imperador Tibério...
Portanto, o 'ódio antissemita' que cresceu e se espalhou pela Europa assenta numa primária mistificação. Terá sido Roma, através dos seus 'procuradores' regionais quem, de facto, eliminou o profeta. E, mais tarde (no tempo do imperador Constantino), serão os 'herdeiros' do profeta (nacionalista) a fazer um pacto com a imperial Roma.
E a minha perplexidade é: Não seria possível explicar as coisas desta maneira directa simplista aos 'crentes' nas catequeses?