Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
Estava lá , digamos, numa situação de "favor" que deveria (não teria, mas deveria), obrigatóriamente, terminar com a disputa partidária a que se submeteu.
Hoje, lider da oposição, penso que deverá regressar ao Conselho de Estado, com outro estatuto.
Entretanto, fez uma opção carregada de um grande impacto ético.
Pode parecer o mesmo, mas não é.
Se acacbar por regressar como um dos 5 membros eleitos pela AR, dado ser a lider do maior partido da oposição, será, por ventura, uma conselheira que estará de direito próprio, aparentemente mais responsável e também mais livre. Se quiser, quando quiser, ou se for necessário, manterá uma total independência do PR. Transfere uma relação pessoal para outra ao nível institucional, mais consentânea com os ditâmes da República.
Nada disto significa que actualmente se movimente num circuito de dependência. Mas uma coisa é estar num sitio por eleição de um orgão de sobrerania representativo do Poder Legislativo, outra será ser uma escolha pessoal e arbitrária (de um orgão unipessoal).
Um bom passo político, mas não cometeu nenhum parricídio (político).
Sócrates deve lembrara-se no dia a dia da governação que MFL continuará a gravitar na órbita de Cavaco e Silva. Não se "soltou" para o espaço.
Por isso, a "renúncia" é um aviso a Socrates, quanto ao posicionamente das personalidades políticas.
Substancialmente diferente do que foi até aqui.
PS - vai aparecer nos mídia Vitalino Canas a dizer que este gesto não tem qualquer significado e em próxima oportunidade, como está na lei (ele relembra sempre isso!), o PR nomeará outro conselheiro.
Que poderia ser o próprio Vitalino no impagável papel do queirosiano Conselheiro Acácio...