Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
É, julgo que, para o compensar de uma canina fidelidade a Sócrates e defender a ala direita do PS, secretário nacional do PS para as relações Internacionais.
Quando alguém como Alegre ou outros identificados com a ala histórica ou de esquerda fala ou faz qualquer coisa , soltam-lhe aquela língua viperina e colocam-lhe o microfone à frente.
Pois bem. José Lello, foi hoje eleito por unanimidade, em Bruxelas, presidente da Assembleia Parlamentar da NATO.
Portanto, os melhores , ou os competentes aos bons cargos, ou a Direita do PS parasitando (ele gosta desta palavra) os bons cargos internacionais.
Os democratas deste Mundo aguardam, ansiosamente, que a NATO se associe ao Parlamnto Europeu para esclarecer o tenebroso caso dos voos da CIA.
E, uma pergunta: Nos Açores Lello foi ao lançamento do livro de Manuel Alegre?
O PS deve mais a Manuel Alegre do que Manuel Alegre deve ao PS. Já Lello, sem o PS, não seria ninguém.
È caso para perguntar: "onde estava José Lello no 25 de Abril"?
nas suas alegres posições ultimas,
de não querer de deixar seu proganismo "milionário"- do "seu" milhão de votos"-,
com uma fraseologia facil, demagógico, semi-irresponsável,
face ao concreto, dificil, da situação real do País, de quase bancarota em todos os indicadores respectivos.
Quando assim é,
quando tomamos a nebulosidade por chuva, e o desejo por realidade
quando nos comprazemos a antecipar cataclismos, em vez de tentar serenamente evitá-los,
e se, combatê-los
isso dá neste país encantado
em que, estranhamente, o futebol é aquilo que mais nos une
a luta, meus senhores, continua...