Tudo é relativo

Comentários

e-pá! disse…
CE:

Isto não tem nada de relativo.
Todos os dias descobrimos "buracos" nas situações de reforma que privilegiam "figurões".
Interessaria saber como se conseguiram essas benesses.

Entretanto, os funcionários públicos, porque disfrutam de um sistema de saúde específico - ADSE, são considerados "privilegiados".

Nas questões sociais andamos aos "zig-zags", cortamos aqui, contemporizamos acolá. Se existem questões espúrias - e existem - é cortar a eito e a direito.

Repito, nada disto é relativo.
Nenhum português compreende que os administradores e governador do Banco de Portugal, fixem o seu vencimento e as condições das suas reformas.

Em que tipo de País vivemos?
Onde os trabalhadores em stuações equivalentes recebem vencimentos abaixo da média europeia e os gestores, no caso veretente públicos, têm remunerações e prestações sociais acima dessa média.

É caso para perguntar, como costuma o "Causa Nostra", com a sua habitual jocosidade:
- PS, mais um ataque à situação social...!
ana disse…
Estas pensões são vergonhosas num país onde grande parte das famílias precisa de milagres para fazer o dinheiro chegar ao fim do mês.E em relação a milhares de pensionistas com rendimentos miseráveis, nem se fala.É preciso ter lata, muita lata, para exigir mais.

e-pá:

"Entretanto, os funcionários públicos, porque disfrutam de um sistema de saúde específico - ADSE, são considerados "privilegiados"."

Quem tem cobertura ADSE, não é considerado privilegiado, é mesmo privilegiado em relação a quem trabalha no privado. Se necessitar fazer um exame caro e urgente, pode ter muitas clínicas que lho façam através da ADSE mas a coberto da Seg. Social, nenhuma.Se perguntar porquê, a resposta é: São acordos. Desejo que não perca muito tempo em consultórios, mas quando isso acontecer veja a lista de acordos e acredite que vai ficar espantado.Sabe, por exemplo, qual é a comparticipação da SS para lentes graduadas? Não vale o trabalho de enviar o recibo.
Não me move qualquer animosidade contra os funcionários públicos, mas é bom não perder de vista o país onde vivemos.
Graza disse…
Carlos Esperança

Permiti-me importar este recorte e desenvolver o tema, remetendo com link para este post.
Caro Graza:

Tudo o que escrevo está à disposição do leitores, quanto mais um recorte de jornal!

Obrigado e um abraço.

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