A «greve» dos camionistas
Não está em causa o direito à greve que custou o sangue de trabalhadores durante a repressão fascista e foi uma conquista do 25 de Abril. Está em causa a legitimidade desta «greve» de inspiração patronal, sem regras, sem estratégia definida e sem clareza das reivindicações.Na luta partidária é legítimo tirar partido das dificuldades do Governo mas não é ético que a cumplicidade se manifeste em silêncio. Aos partidos políticos cabe tomar posição, a favor ou contra, sendo o mutismo um acto de cobardia.
Há quem anseie por ver degenerar em violência uma situação que o Governo não pode deixar arrastar. Há quem se prepare para condenar as providências que forem tomadas, sejam elas quais forem.
Amanhã será um dos dias mais quentes de uma situação que a conjuntura internacional não deixará de agravar. Uma coisa é certa: o direito à greve é legal, mas o direito de impedir quem não queira aderir, NÃO.
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Apostila - Quando o bando dos quatro decidiu invadir o Iraque, o barril de petróleo estava a US$ 26. Passaram cinco anos e o preço aproxima-se dos US$ 140. Os governos ocidentais e os respectivos países não estão preparados para resistirem a esta escalada.
Comentários
aquele petit bush, que incendiou o mundo com a guerra, entre civilizações, diziam seus arautos...
tem grande factura a pagar nesta crise que nós todos sofremos
Ele e todos os que o apoiaram...
Vi ontem em artigo MSoares, que já nessa altura Obama foi contra, coisa que srs. Clinton não tiveram coragem, visão para o conseguirem ser...
Mas há com certeza, para o Governo, uma leitura política que não deve ser ignorada, nem descurada.
Portugal, vive um situação intolerável para a classe média.
Os proprietários dos meios de transportes imobilizados, são na sua grande maioria, donos de pequenas e médias empresas, em condições próximas do "desespero".
Os trabalhadores estão plenamente convictos que este é o meio de defenderem os seus postos de trabalho.
Grande parte do problema tem origem exterior, como todos nós conhecemos e suspeitamos. Mas o Governo português tarda em tomar medidas que "aliviem" e "esclareçam" a situação.
Algumas dessas medidas terão de ser concertadas internacionalmente.
Uma nota final: o uso da força será, sempre, o pior caminho. Pode adiar o problema mas não o resolve.
Fere mortalmente a imagem do Governo. Têm de existir outras alternativas.
Mais, o trágico seria um eventual intervenção do PR, eventualmente com "raça".
A paralisação é ilegal, por sai do bem arranjadinho e do politicamente correcto controlo dos sindicatos e das associações patronais.
Se o governo fosse PSD a manifestação já era boa.
O RESTO SÃO TRETAS PARA DISFARÇAR AS POLITICAS ANTI-SOCIAIS DESTES PESUDO SOCIALISTAS DE UM PSEUDO ENGENHEIRO... MAI NADA!
Mas as coisas agravam-se quando se praticam actos concretos de ilicitude criminal, como agredir pessoas, apedrejar e mesmo incendiar viaturas, furar pneus, arrombar portas de camiões, destruir mercadorias neles transportadas, etc. Pelo menos estes crimes não podem ficar impunes, sob pena de caírmos na lei da selva.
Pois é, mas quando foi o protesto na ponte 25 de Abril já era legal! Isto há cada um!!!!!!!!!!
Pessoas a quererem ir para casa sem poderem e o triste caso de um pai que queria ver pela última vez a filha gravemente internada no hospital de Almada que teve que ficar retido na ponte e quando finalmente se conseguiu libertar chegou ao hospital e reencontrou a filha de 8 anos já sem vida!!! Isto já era legar e eticamente aceitável.... Isto sim, isto é que era a luta das classes e o direito à greve!!!!
ahhhh é verdade, nessa altura estava o Cavaco como PM!!!
Há cada um com cada coerência !!!!