USA - O duelo Obama/McCain


Há muito que estava escrito nos astros que o senador Barack Obama levaria a melhor sobre Hillary Clinton, rejeitada pelos democratas e preferida do povo americano, a acreditar nas sondagens.

Chegou, assim, o ocaso político da família Clinton e a estrela cintilante do firmamento democrata americano é o senador Obama que teve a preferência da comunicação social e um discurso fresco e autêntico que lhe granjeou forte popularidade.

O arrastado braço de ferro entre o candidato democrata e a sua rival facilitou a vida ao adversário republicano que resolveu cedo a disputa interna.

Seria uma lástima para os EUA e para o mundo se os republicanos, depois da trágica presidência de Bush, se mantivessem no poder. O problema não é sequer o candidato McCain, um moderado que seria injusto comparar com Bush, é a máquina belicista dos «neocons» que não desapareceria de cena.

Como o presidente dos EUA é, em certa medida, pela grande força económica e militar, o presidente do mundo, não nos é indiferente quem vier a ser o próximo presidente. Eu, se pudesse, votaria Obama.

Por não poder votar Hillary Clinton.

Comentários

A vitória de Obama nas eleições presidenciais seria (será!) uma vitória da humanidade. E também uma vitória da geração dos anos 60 do século XX (lembremos Martin Luther King, entre muitos outros) que, apesar de muito denegrida pelos "neocons" de todas as variedades, felizmente "ainda mexe"!
jrd disse…
Se é rejeitada pelos democratas como é que pode ser a preferida do povo americano?
Qual povo? O republicano ou o que não vota e que representa 50% da população.
Ah! As sondagens...
JRD:

As sondagens, de facto.

De qualquer modo não gostei de ver Obama defender Israel sem condições, quando se precisa de um Carter como medianeiro da guerra Israel/Palestina.

De qualquer modo o que temo, e tu também, é a vitória republicana.
andrepereira disse…
Hilary não foi "rejeitada" pelos Democratas... Simplesmente Obama é um fenómeno político e granjeou mais delegados (nem sequer obteve mais votos).
Também não é o fim da família Clinton. É uma derrota, nada mais que isso.
Eles (os Clinton) dedicaram toda a vida à política e contamos com eles enquanto tiverem saúde e energia. Pessoas como eles não se devem retirar nem reformar. O futuro só Obama, primeiro, e ela, depois, saberão decidir. Nos próximos dias ficaremos a saber.
Viva Obama, Viva Hilary.

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