E eu a julgar que, caso a rapariga fosse virgem, podia o mouro repudiá-la com este desabafo: «Se não serviste para um cristão, também não serves para mim.»
Eu não sou jurista, mas apesar de se invocar uma mentira sobre uma suposta "qualidade essencial" para se anular o casamento, tal não chumbará no Tribunal constitucional ao abrigo do princípio da igualdade entre sexos?
Não conheço o direito civil francês, mas perante os princípios gerais de direito comuns aos países civilizados, e designadamente europeus, a sentença é absolutamente inadmissível, pelo seu medievalismo. E é estranha sobretudo em França, donde provém um provérbio citado em todos os manuais de direito de família dos países europeus segundo o qual "en mariage trompe qui peut"!
«Agora, com pena o digo, não tenho qualquer dúvida que [Marcelo Rebelo de Sousa] vai ficar na História como o pior presidente de todos». (Lida no blogue Causa Nossa, Vital Moreira)
Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
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Mas que raio de juízes são estes?