Respeito a decisão, já esperada, dos eleitores irlandeses.
Quero, no entanto, deixar aqui a expressão do meu sentido pesar e profundo desalento pela decisão que, para alegria de alguns, tanto me decepcionou. A Europa que eu quis não foi possível.
é tão divertido estar sempre do contra, rir como um alarve de todas as desgraças do mundo. e no fim dizer: eu não vos disse.... eu já sabia. São os espertalhões. os espertalhões da desgraça... fiquem com os vossos risos cínicos, com o veneno que destroi a alma. A Europa vai-se reerguer e vamos ter uma voz no mundo, mais alta e mais digan que a de um punhado de eleitores ... de um país rico...
Pelo facto de haver quem não conceba soluções melhores, não significa que elas não existam.
Voltemos à Constituição, sem pressas, passo a passo, não imponham uma Bíblia para tragar de uma vez. Há que eleger uma assembleia constituinte alargada e trabalhar a partir daí.
Hoje sinto-me muito mais representado enquanto Europeu porque outros como eu puderam fazer o que a mim foi negado: referendar uma pílula de Lisboa cuja embalagem, por falta de contra-indicações, sugeria ser mais banha-da-cobra que outra coisa.
Como já se previa, a maioria da minoria dos irlandeses que votaram (se fosse em Portugal o referendo não seria vinculativo, por terem apenas votado menos de metade dos eleitores)votou "não", porque a convenceram de que o "sim" significaria a legalização do aborto, dos casamentos entre homossexuais e de outras blasfémias que a Santa Madre Igreja reprova. Mas nem tudo está perdido. Se os restantes países - ou pelo menos 23 dos 27 - o ratificarem, estão previstos mecanismos para tentar salvar o essencial. O Tratado de Lisboa ainda não morreu!
Amigo Esperança, És capaz de ter razão quanto à incerteza e às dificuldades. Mas,não me leves a mal,mesmo assim prefiro essa incerteza do que esta certeza que temos aqui e agora. Um abraço do teu Amigo que, às vezes, discorda salutarmente de ti.
Penso que será possível realizar novo referendo na Irlanda, de preferência sem a campanha depreciatica e demagógica que o AHP fala. E não fica muito bem ao país que mais lucrou com os fundos comunitários rejeitar o tratado...
Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c...
«Agora, com pena o digo, não tenho qualquer dúvida que [Marcelo Rebelo de Sousa] vai ficar na História como o pior presidente de todos». (Lida no blogue Causa Nossa, Vital Moreira)
Comentários
O que terá morrido foi o "putativo" Tratado.
E o que nasceu foi a incerteza e maiores dificuldades para o espaço de cuja cultura e modelo político nos reclamamos.
ahahahah
São os espertalhões. os espertalhões da desgraça... fiquem com os vossos risos cínicos, com o veneno que destroi a alma.
A Europa vai-se reerguer e vamos ter uma voz no mundo, mais alta e mais digan que a de um punhado de eleitores ... de um país rico...
A incerteza não nasceu hoje, já existe há muito.
Hoje morreu um tratado mas não a Europa.
Pelo facto de haver quem não conceba soluções melhores, não significa que elas não existam.
Voltemos à Constituição, sem pressas, passo a passo, não imponham uma Bíblia para tragar de uma vez.
Há que eleger uma assembleia constituinte alargada e trabalhar a partir daí.
Hoje sinto-me muito mais representado enquanto Europeu porque outros como eu puderam fazer o que a mim foi negado: referendar uma pílula de Lisboa cuja embalagem, por falta de contra-indicações, sugeria ser mais banha-da-cobra que outra coisa.
Bem vinda de volta, Europa!
És capaz de ter razão quanto à incerteza e às dificuldades.
Mas,não me leves a mal,mesmo assim prefiro essa incerteza do que esta certeza que temos aqui e agora.
Um abraço do teu Amigo que, às vezes, discorda salutarmente de ti.
E não fica muito bem ao país que mais lucrou com os fundos comunitários rejeitar o tratado...