Tratado de Lisboa morreu
Respeito a decisão, já esperada, dos eleitores irlandeses.
Quero, no entanto, deixar aqui a expressão do meu sentido pesar e profundo desalento pela decisão que, para alegria de alguns, tanto me decepcionou. A Europa que eu quis não foi possível.
Quero, no entanto, deixar aqui a expressão do meu sentido pesar e profundo desalento pela decisão que, para alegria de alguns, tanto me decepcionou. A Europa que eu quis não foi possível.
Comentários
O que terá morrido foi o "putativo" Tratado.
E o que nasceu foi a incerteza e maiores dificuldades para o espaço de cuja cultura e modelo político nos reclamamos.
ahahahah
São os espertalhões. os espertalhões da desgraça... fiquem com os vossos risos cínicos, com o veneno que destroi a alma.
A Europa vai-se reerguer e vamos ter uma voz no mundo, mais alta e mais digan que a de um punhado de eleitores ... de um país rico...
A incerteza não nasceu hoje, já existe há muito.
Hoje morreu um tratado mas não a Europa.
Pelo facto de haver quem não conceba soluções melhores, não significa que elas não existam.
Voltemos à Constituição, sem pressas, passo a passo, não imponham uma Bíblia para tragar de uma vez.
Há que eleger uma assembleia constituinte alargada e trabalhar a partir daí.
Hoje sinto-me muito mais representado enquanto Europeu porque outros como eu puderam fazer o que a mim foi negado: referendar uma pílula de Lisboa cuja embalagem, por falta de contra-indicações, sugeria ser mais banha-da-cobra que outra coisa.
Bem vinda de volta, Europa!
És capaz de ter razão quanto à incerteza e às dificuldades.
Mas,não me leves a mal,mesmo assim prefiro essa incerteza do que esta certeza que temos aqui e agora.
Um abraço do teu Amigo que, às vezes, discorda salutarmente de ti.
E não fica muito bem ao país que mais lucrou com os fundos comunitários rejeitar o tratado...