Regionalização a caminho!
A moção apresentada por José Sócrates ao Congresso Nacional do PS aponta no sentido da conclusão do processo de Regionalização!
Em coerência com a moção que, em conjunto com o Camarada Sansão Coelho, apresentei ao Congresso da Federação de Coimbra do PS, em Novembro passado, tenho que me congratular com esta decisão da elite dirigente do meu Partido.
Todos os países europeus mais desenvolvidos vivem formas de democracia de proximidade, de poderes partilhados, com consistência regional.
Há muitas tarefas públicas para as quais o município é demasiado pequeno e o Estado demasiado distante.
Ademais as Regiões já existem, apenas carecem de legitimidade política e autoridade democrática.
Vamos ganhar este Referendo, José Sócrates!
Vamos modernizar Portugal!
Em coerência com a moção que, em conjunto com o Camarada Sansão Coelho, apresentei ao Congresso da Federação de Coimbra do PS, em Novembro passado, tenho que me congratular com esta decisão da elite dirigente do meu Partido.
Todos os países europeus mais desenvolvidos vivem formas de democracia de proximidade, de poderes partilhados, com consistência regional.
Há muitas tarefas públicas para as quais o município é demasiado pequeno e o Estado demasiado distante.
Ademais as Regiões já existem, apenas carecem de legitimidade política e autoridade democrática.
Vamos ganhar este Referendo, José Sócrates!
Vamos modernizar Portugal!
Comentários
Um novo processo de regionalização vai trazer à praça pública - e à ribalta - muitos dos que ajudaram a travar o processo em Novembro de 1998, em grande parte gente da área do PSD.
Hoje, Portugal está diferente - passaram 10 anos! - as assimetrias regionais são mais visíveis, mas também mais facilmente resolúveis (tornaram-se mais próximas) e uma rede viária bastante melhorada (se excluirmos o TGV que MFL não "gosta") integra e aproxima os diversos recantos do País.
António Guterres, tentou - depois de um acordo eleitoralmente calculista com o PCP - estabelecer 8 regiões administrativas em Portugal Continental:
Entre Douro e Minho, Trás os Montes e Alto Douro, Beira Interior, Beira Litoral, Estremadura e Ribatejo, Região de Lisboa e Setúbal, Alentejo e Algarve.
Uma divisão desequilibrada, artificial, em suma, um erro político que lhe custou o "Não" no referendo de 98.
O País revê-se nas tradicionais cinco regiões metropolitanas.
É isso que deve ser reivindicado porque é a via nacional para a regionalização.
Não isoladamente a Região Centro, como consta na sua "moção" - essa tem sido a improdutiva via algarvia.
Qualquer tentativa de contabilizar outros efeitos colaterais leva, necessáriamente, à confusão e à desconfiança.
E depois, ao aparecimento dos velhos do Restelo...com a arenga do Portugal uno e indivisível!