O fim do Serviço Militar Obrigatório
Apesar de quatro anos e quatro dias que a ditadura salazarista me impôs, incluindo 26 meses na ocupação de Moçambique, para impedir o legítimo direito desse País à autodeterminação, sou defensor do Serviço Militar Obrigatório (SMO).
Num mundo que se globaliza, onde a religião perdeu o direito de se impor à força, restam o idioma, o SMO e pouco mais como factores de identidade dos povos. O SMO seria um serviço cívico para jovens dos dois géneros, em quartéis ou outras instituições do Estado, pelo período de um ano, com enorme poupança para o erário público.
Só o PCP se opôs ao fim do SMO. Lamentavelmente, as juventudes partidárias do PS, PSD e CDS, com a estridente vaidade de Paulo Portas a reivindicar o mérito da asneira, foram as grandes responsáveis pela decisão infeliz e altamente dispendiosa.
De todas as forças militares e militarizadas são as Forças Armadas as que assumem o carácter simbólico de representar o País e cumprir missões que um Governo democraticamente eleito entenda confiar-lhes. O SMO impede a transformação na guarda pretoriana em que podem ser convertidas as forças mercenárias; ficam a baixo custo e tornam iguais os deveres de todos os cidadãos perante a Pátria; facultam a rotatividade que impede o envelhecimento dos soldados; e, finalmente, dos Açores a Trás-os-Montes, estabelecem laços que dão coesão ao todo nacional.
O fim do SMO foi um erro clamoroso que nos impede de ter meios para assegurar a identidade nacional através de Forças Armadas com um mínimo de dignidade e de capacidade.
O que pareceu uma medida justa foi apenas um acto demagógico num país que não tem agora dinheiro para mandar cantar um cego. Resta-nos a dívida soberana como factor de identidade.
Num mundo que se globaliza, onde a religião perdeu o direito de se impor à força, restam o idioma, o SMO e pouco mais como factores de identidade dos povos. O SMO seria um serviço cívico para jovens dos dois géneros, em quartéis ou outras instituições do Estado, pelo período de um ano, com enorme poupança para o erário público.
Só o PCP se opôs ao fim do SMO. Lamentavelmente, as juventudes partidárias do PS, PSD e CDS, com a estridente vaidade de Paulo Portas a reivindicar o mérito da asneira, foram as grandes responsáveis pela decisão infeliz e altamente dispendiosa.
De todas as forças militares e militarizadas são as Forças Armadas as que assumem o carácter simbólico de representar o País e cumprir missões que um Governo democraticamente eleito entenda confiar-lhes. O SMO impede a transformação na guarda pretoriana em que podem ser convertidas as forças mercenárias; ficam a baixo custo e tornam iguais os deveres de todos os cidadãos perante a Pátria; facultam a rotatividade que impede o envelhecimento dos soldados; e, finalmente, dos Açores a Trás-os-Montes, estabelecem laços que dão coesão ao todo nacional.
O fim do SMO foi um erro clamoroso que nos impede de ter meios para assegurar a identidade nacional através de Forças Armadas com um mínimo de dignidade e de capacidade.
O que pareceu uma medida justa foi apenas um acto demagógico num país que não tem agora dinheiro para mandar cantar um cego. Resta-nos a dívida soberana como factor de identidade.
Ponte Europa / Sorumbático
Comentários
Exército.Alguém me disse que era ainda muito jovem e que só poderia alistar-me com dezoito anos.Isto foi em 1940.Depois de vários trambolhões na vida deixei passar os dezoito anos e quando aos 21 fui á inspecção obrigatória para a
Tropa,fiquei livre por inaptidão física,eu que se tivesse sido apurado teria ido para a Escola de Sargentos Milicianos de Tavira.
Depois de ter lido os Sermões da Montanha de Tomaz da Fonseca,fiquei
sendo ateu até hoje e ambora esteja de acôrdo que deve haver o
Serviço Militar Obrigatório,sou
anti-Militarista.
Também eu sou anti-militarista mas o que está em causa é o SMO em vez de uma guarda pretoriana de um regime.
De qualquer regime ditatorial.