Momento de poesia
A Manuel António
Pina
Um a um os poetas vão morrendo
e a terra ficou árida, secou.
Um deserto de palavras
sem poemas, sem flores,
destinos cortados, a voz que se calou,
destinos cortados, a voz que se calou,
e um frio imenso a gelar o tempo,
por dentro.
Morreu a árvore que o poeta plantou.
Alexandre de
Castro
Lisboa, Outubro de 2012
Lisboa, Outubro de 2012
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