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Assim vai o meu país … (Ao correr das teclas) – 02/09/2024
Por
Carlos Esperança
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Marcelo e Montenegro, o Sr. Feliz e o Sr. Contente, acompanhados do outro que o golpe urdido no Palácio de Belém com a PGR levou à presidência da AR, foram ontem prestar justas homenagens às vítimas do trágico acidente de helicóptero no rio Douro. Podiam ter evitado atrasar a missa para exibirem na igreja a compunção aos familiares e ao País, mas a laicidade é a vítima dos tartufos de uma República laica. Eles são assim! Ontem, só às 23 horas pude ver os programas que desejava, agora que aprendi a fazê-lo. Vi o bruxo de Fafe, alter ego do PR e possível sucessor na homilia semanal do costume. Falou de forma ligeira da gravidade do roubo dos computadores no próprio Ministério da Administração Interna porque ficava para o humor de Ricardo Araújo Pereira (RAP) que no mesmo canal teria depois o seu programa. Referiu-se ao discurso de Pedro Nuno dos Santos como brilhante e eficiente por ter conseguido afastar a pressão da AD para aprovar sem condições o OE/2025. Também considerou igual...
Curiosidades
Por
Carlos Esperança
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Comentários
Este novo passo em falso (proposta de redução das retribuições nas prestações sociais básicas) não pode ser dissociado de uma nova e vergonhosa fase de governação com um início bem marcado (Setembro deste ano) à volta da estapafúrdia questão da TSU.
A partir daí foi um constante deslizar de asneira em asneira. O actual OE para 2013 não foge a este libelo.
Começa a ser claro que já não há nada a esperar desta governação a não ser que se retire rapidamente da cena política.
A imagem que se agiganta é que este Governo descarrilou. Não existe qualquer substrato para remodelar. Falhou em toda a linha. Envolvido em contradições internas, desbaratando a imagem política do País na Europa e mostrando uma pungente incapacidade para desenhar soluções financeiras e económicas. No campo social – como é paradigmático exemplo a proposta de descida do subsídio de desemprego e do RSI - a sua acção mostrou uma inépcia política verdadeiramente confrangedora e, vendo bem, repugnante.
O Governo não está em dificuldades, nem sequer agonizante. Aparentemente só existe para envergonhar os cidadãos. E ao desenvolver estes ‘exercícios’ (modelos na linguagem de Gaspar) caminha alegremente para o extermínio. É esse o ‘caminho’ que encetou após o Verão (quando a execução orçamental de 2012 mostrou ser desastrosa) e ‘teima’ em prosseguir até que alguém lhe dê o chamado ‘tiro de misericórdia’. Que tarda, muito embora sejam inquietantes os dantescos cenários do dia seguinte. Todavia, chegamos a um ponto que se instalou a convicção do que tudo o que possa vir - pior não pode ser!.
Chegamos, portanto, ao 'fim da picada'...
Apoiado (quanto à forma e quanto à substância)!