PASSOS COELHO: um aprendiz de incendiário …
Passos Coelho e outros membros do Governo, não perdem uma oportunidade para desestabilizar o País e lançar a confusão.
Em Penela, no doce remanso da inauguração de um hotel de quatro estrelas, volta à carga com o anúncio de um novo ‘ajustamento’. Disse referindo-se aos reformados e pensionistas: "Queixam-se de lhes estarmos a pedir um esforço muito grande"… e , acrescentou: "descontaram para ter reformas, mas não para terem aquelas reformas". link
Pena que não tenha sido capaz de especificar quais eram ‘aquelas’ reformas. Mas esta atitude de lançar barro à parede a ver se cola é uma atitude política compulsiva que este primeiro-ministro não consegue libertar-se.
Não contente com ‘isso’, lança-se na saga de culpabilizar os funcionários públicos por auferirem reformas que "não correspondem ao valor dos descontos que essas pessoas fizeram…". link. Mais uma vez não apresenta dados. Alimenta secretas convicções (suposições) que utiliza como se fossem factos ao sabor de conveniências orçamentais e de ocultos modelos ideológicos.
Embalado, saí de Penela e dirige-se para a luminosa estância turística-político-religiosa de Fátima, onde docorria o XXII Congresso da JSD, adiantando que estes pensionistas que estão "a receber mais do que descontaram", são pagos "por quem está hoje a trabalhar". link . Teve uma 'visão'!
Este primeiro-ministro é um político medíocre mas um inveterado provocador. Começou por tentar dividir os trabalhadores entre públicos e privados (já o fez no OE 2012). Agora (no OE-2013), ao separar os activos dos reformados pretende ainda, entre estes últimos, lançar a discórdia. Segundo esgrime os reformados oriundos do sector público terão melhores reformas do que o do sector privado. No entanto, não é capaz de correlacionar esta comiceira boutade com dados concretos sobre diferentes tipos e modelos de carreiras contributivas.
E, para cúmulo, remata - tentando despertar (acentuar) uma crispação inter-geracional - que todos os reformados, no seu entender, seriam ‘pagos por quem está hoje a trabalhar’…
Bem. O que fazer com este diletante 'incendiário'?
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