E ELES A DAR-LHE !

O mais alto magistrado da Nação, não querendo ou não podendo fazer o que devia – demitir o governo e convocar novas eleições – e não tendo mais nada de interesse para dizer, arranjou um refrão – o consenso entre as diversas forças políticas – que repete sempre que tem de usar da palavra.

 Passos Coelho também não se cansa de apelar ao consenso entre a coligação governante e o PS, por várias razões, entre elas a de que isso melhoraria a nossa imagem no estrangeiro (para ele, “o estrangeiro” é a Merkel e o seu ministro das finanças). O que ele quer é que o PS partilhe com ele o odioso da sua política desastrosa.

Agora é o próprio FMI que, prescindindo dos seus já citados bonecos de ventríloquo,vem ele próprio repetir a mesma cantilena.

Mas será que ainda não perceberam que tal consenso é impossível? Nenhuma força política séria e honesta aceita qualquer entendimento com o bando de salafrários que se alcandorou ao poder fazendo, conscientemente, falsíssimas promessas ao eleitorado, e praticando depois uma política diametralmente oposta à prometida; com uma corja que governa à margem da lei, violando grosseiramente a Constituição da República de cada vez que apresenta um orçamento; que empobrece a classe média e lança os pobres na mais negra miséria, ao mesmo tempo que enriquece os que já eram ricos e faz aumentar escandalosamente o número de milionários.

Mas S. Exas. não desistem de repetir a protérvia até à exaustão (de quem os ouve).

Arre que já é demais!

Comentários

e-pá! disse…
Cada dia que passa, cada 'peditório' que fazem, cada embuste que cozinham, indicia estar em acelerada 'construção' um incontornável consenso:
ELEIÇÕES, JÁ!
Eleições, já?

Todos têm medo do Relvas.

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