Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c...
Comentários
É o trajecto histórico dos ditadores e dos homens sem honra, nem dignidade.
É a podridão do Poder.
O grave é que, pelo caminho, deixam as ruas juncadas de cadávares...
Onde estás TPI?
Os dirigentes europeus a que se refere foram eleitos democraticamente e arriscam, com as suas decisões legítimas, o resultado das próximas eleições.
Outros houve, talvez mais do seu agrado, que não resistiram aos ventos da liberdade.
O Parlamento aprovou hoje com os votos favoráveis do PS, PSD, CDS-PP, BE e PEV e a abstenção dos comunistas um voto de condenação pela situação no Zimbabué, a que também se associou o Governo.
«O que se passa no Zimbabué é uma escandalosa e gravíssima violação das liberdades fundamentais», afirmou o líder do CDS-PP, Paulo Portas, durante a discussão do voto de condenação apresentado pela sua bancada parlamentar.
Corroborando as palavras de Paulo Portas, o deputado do PS Vera Jardim considerou a situação no Zimbabué como «um caso extremo de poder despótico e cego, violador dos mais elementares direitos».
«O PSD vota favoravelmente este voto e junta a sua voz à onda de indignação pela situação que se espalha pelo mundo», afirmou por sua vez o deputado social-democrata José Cesário, considerando igualmente que está em causa no Zimbabué «os mais elementares direitos».
Pelo BE, o deputado José Moura Soeiro classificou a situação que se vive naquele país como «preocupante para qualquer pessoa que preze e democracia».
«Não há condições mínimas para a democracia», sublinhou.
Como era de esperar, o PCP absteve-se na condenação de Mugabe. É nestas ocasiões que se revela a concepção de "democracia" do PC.
Esses dirigentes europeus não foram eleitos para aprovar um tratado constitucional que eles não escreveram nem é certo que tenham lido.
Não leia nas minhas palavras qualquer tipo de defesa a Mugabe, pelo contrário, acho perfeito o paralelismo entre a reacção de um face a um resultado eleitoral desfavorável e a reacção dos outros perante o resultado indesejado num referendo.
Ambas as situações são igualmente condenáveis. Mas enquanto a do Zimbabué é previsível e não me afecta por aí além, a situação europeia -- de grave atropelo da vontade dos povos que a compõem ao ponto de se usar a ameaça de secessão sobre um dos estados membros --, essa sim é que me aflige.
Estou-me nas tintas para o Mugabe e para o seu opositor, que devem ser farinha do mesmo saco mas de grão diferente.
Convido-o a ir espreitar a manobra mais recente desse grande democrata que é o sr. Alvaro Uribe, presidente-paramilitar da Colômbia. Por muito menos chamaram ditador a outros dirigentes mais do meu agrado.