Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
- para os actos de compadrio e corrupção;
- e, já agora, para os "pequenos delitos"...
Esta medida pode evitar que apareçam autarcas na TV (horário nobre) a gritar ..."cortem-me o pescoço!", o que não é muito educativo para as criancinhas.
Há 15 dias a SIC-N transmitiu o Programa "Perdidos&Achados" sobre uma família cigana residente em Coimbra, agora revisitada passados 6 anos sobre anterior reportagem.
Um miúdo da família, agora rapaz de 18 anos, disse que conduzia uma carrinha. Como?, perguntou a repórter. Admirado, respondeu - como?, com as mãos. E carta?, de novo a repórter?. Um encolher d'ombros foi a resposta.
Entrevistado o Sr. Vereador, afirmou paulatinamente à jornalista: NÃO SE PODE EXIGIR A ESTAS PESSOAS O QUE SE EXIGE A TODAS AS OUTRAS!
Tive pena que a jornalista não tivesse perguntado ao Sr. Vereador de Coimbra, se é diferente uma pessoa ser atropelada ou morta por um cigano condutor sem carta ou por outro qualquer cidadão e se O QUE DISSE o Sr. Vereador não era afinal um exemplo de discriminação.