Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
- para os actos de compadrio e corrupção;
- e, já agora, para os "pequenos delitos"...
Esta medida pode evitar que apareçam autarcas na TV (horário nobre) a gritar ..."cortem-me o pescoço!", o que não é muito educativo para as criancinhas.
Há 15 dias a SIC-N transmitiu o Programa "Perdidos&Achados" sobre uma família cigana residente em Coimbra, agora revisitada passados 6 anos sobre anterior reportagem.
Um miúdo da família, agora rapaz de 18 anos, disse que conduzia uma carrinha. Como?, perguntou a repórter. Admirado, respondeu - como?, com as mãos. E carta?, de novo a repórter?. Um encolher d'ombros foi a resposta.
Entrevistado o Sr. Vereador, afirmou paulatinamente à jornalista: NÃO SE PODE EXIGIR A ESTAS PESSOAS O QUE SE EXIGE A TODAS AS OUTRAS!
Tive pena que a jornalista não tivesse perguntado ao Sr. Vereador de Coimbra, se é diferente uma pessoa ser atropelada ou morta por um cigano condutor sem carta ou por outro qualquer cidadão e se O QUE DISSE o Sr. Vereador não era afinal um exemplo de discriminação.