O que diz a direita portuguesa?
As principais praças norte-americanas encerraram em forte alta, sustentadas pela convicção de que o resgate da Fannie Mae e da Freddie Mac pelo governo norte-americano estabilizará o sistema financeiro mundial, abalado por perdas com o crédito no valor de 507 mil milhões de dólares.
Comentário: Quando um Governo ultraliberal se sente na necessidade de salvar da bancarrota empresas privadas, obrigando todos os contribuintes a pagar a derrocada, está a confessar a falência do liberalismo económico. De forma eloquente.
Comentário: Quando um Governo ultraliberal se sente na necessidade de salvar da bancarrota empresas privadas, obrigando todos os contribuintes a pagar a derrocada, está a confessar a falência do liberalismo económico. De forma eloquente.
Comentários
É pena que não se faça justiça aos gerentes que usaram e abusaram das poupanças dos pequenos aforradores e dos créditos aos pequenos consumidores.
As empresas privadas são todas o máximo (mesmo as que vão à falência...)
Todavia, todas anseiam sentar-se à mesa do Orçamento Geral do Estado, nomeadamente, nos tempos de crise.
Ou querem pagar menos impostos, ou imploram perdões de dívidas, ou negociatas com obras públicas, ou pura e simplesmente dinheiro sonante.
É, por estas razões que a Direita berra, aos quatro ventos, que o Estado tem de emagrecer.
E nessa onda, pagar mal, ou congelar, salários dos funcionários públicos, demitir-se de executar políticas sociais, taxar tudo e mais alguma coisa, etc., são dietas de emagrecimento (à fome).
Os serviços públicos que derem lucro, sem riscos, são para privatizar...já!
A não ser que estejam como a Fannie Mae, à beira da falência, onde o excessivo Estado as vai resgatar da vergonha, para compor o mercado.
Aí, o dinheiro dos impostos entra.
Diria o meu avô: um negócio da China!
Estou contente e quero lá saber que tenha sido G.W. Bush a promover a nacionalização. Talvez assim acabe a febre de entregar o que é viável e pertence ao Estado, aos privados sem passaporte que logo desfazem as empresas aos pedaços. E talvez, com um pouco de sorte, lá vão voltando as quotas de importação que nos tranquilizavam. Globalizações? Depende. Esta NÃO serve.