G.W. BUSH - - DA GUERRA À BANCARROTA
Por
E – Pá
G.W. BUSH:- DA GUERRA À BANCARROTA
Andou metido em várias guerras, armado em polícia do Mundo e agora tem de lidar com uma dívida pública que atinge, este ano, cerca de 9,6 biliões de dólares, ou seja, cerca de 68 % do Produto Interno Bruto (PIB).
Descurou o interesse público que é a América manter o crédito básico da economia, a transferência de dinheiro, o cartão de crédito e as funções de depósito de cheques e de poupanças.
O Tesouro (FED) só deve comprar hipotecas de alto risco ao preço corrente do mercado e com essa atitude assumir os prejuízos. Só assim se nivela a pirâmide da riqueza. É necessário, modificar as leis da falência, favorecendo os devedores, em vez dos credores.
Os interesses dos cinco milhões de devedores de hipotecas que enfrentam hoje a penhora e a expropriação, resultantes da especulação imobiliária alimentada por bancos comerciais e bancos de investimento (cuja missão é gerirem riscos), corretores de hipotecas, têm de ser colocados acima dos interesses de vorazes credores.
O Plano Henry Paulson/Ben Bernanke não foi aprovado porque pouco mais é do que passar o poder (económico e político) da White House para a Wall Street, em nome da "salvação da economia", retirando ao futuro presidente dos EUA (qualquer que seja) importante capacidade de influência e manobra para governar. É a falência da Administração tradicional dos States.
Mais, o Plano Paulson congrega um conjunto de poderes, sem qualquer supervisão, quer do Presidente, quer do Congresso, que "assusta" o mais feroz liberal.
Por outro lado, não prevê a punição dos responsáveis bancários e das instituições hipotecárias que, como é evidente, sabiam o que estavam a fazer.
Obama, depois com o acordo de McCain, apresentou um projecto incluindo severas "condições" em relação a estes prevaricadores que, para além de punições, redução de vencimentos e mordomias, quase os proibia de "mexer" em dinheiro.
Quando Henry Paulson fala em "salvar a economia" mais não quer dizer do que "safar" os Bancos deste aperto que, os próprios, se meteram. Querem libertar o mercado (que não morreu) para novos empréstimos.Se o Tesouro americano "injectar" os tais 700.000 milhões de dólares previstos no Plano Henry Paulson/Ben Bernanke, no próximo ano, o défice orçamental, no próximo ano, atingirá pelo menos o trilião de dólares, i.e., > de 7% do PIB.
E andamos nós por cá (Portugal/Europa) a apertar o cinto para baixar o nosso dos 3%!
A pergunta que se me levanta é: Tudo isto não se parece com o período pré-Revolução Francesa?
E – Pá
G.W. BUSH:- DA GUERRA À BANCARROTA
Andou metido em várias guerras, armado em polícia do Mundo e agora tem de lidar com uma dívida pública que atinge, este ano, cerca de 9,6 biliões de dólares, ou seja, cerca de 68 % do Produto Interno Bruto (PIB).
Descurou o interesse público que é a América manter o crédito básico da economia, a transferência de dinheiro, o cartão de crédito e as funções de depósito de cheques e de poupanças.
O Tesouro (FED) só deve comprar hipotecas de alto risco ao preço corrente do mercado e com essa atitude assumir os prejuízos. Só assim se nivela a pirâmide da riqueza. É necessário, modificar as leis da falência, favorecendo os devedores, em vez dos credores.
Os interesses dos cinco milhões de devedores de hipotecas que enfrentam hoje a penhora e a expropriação, resultantes da especulação imobiliária alimentada por bancos comerciais e bancos de investimento (cuja missão é gerirem riscos), corretores de hipotecas, têm de ser colocados acima dos interesses de vorazes credores.
O Plano Henry Paulson/Ben Bernanke não foi aprovado porque pouco mais é do que passar o poder (económico e político) da White House para a Wall Street, em nome da "salvação da economia", retirando ao futuro presidente dos EUA (qualquer que seja) importante capacidade de influência e manobra para governar. É a falência da Administração tradicional dos States.
Mais, o Plano Paulson congrega um conjunto de poderes, sem qualquer supervisão, quer do Presidente, quer do Congresso, que "assusta" o mais feroz liberal.
Por outro lado, não prevê a punição dos responsáveis bancários e das instituições hipotecárias que, como é evidente, sabiam o que estavam a fazer.
Obama, depois com o acordo de McCain, apresentou um projecto incluindo severas "condições" em relação a estes prevaricadores que, para além de punições, redução de vencimentos e mordomias, quase os proibia de "mexer" em dinheiro.
Quando Henry Paulson fala em "salvar a economia" mais não quer dizer do que "safar" os Bancos deste aperto que, os próprios, se meteram. Querem libertar o mercado (que não morreu) para novos empréstimos.Se o Tesouro americano "injectar" os tais 700.000 milhões de dólares previstos no Plano Henry Paulson/Ben Bernanke, no próximo ano, o défice orçamental, no próximo ano, atingirá pelo menos o trilião de dólares, i.e., > de 7% do PIB.
E andamos nós por cá (Portugal/Europa) a apertar o cinto para baixar o nosso dos 3%!
A pergunta que se me levanta é: Tudo isto não se parece com o período pré-Revolução Francesa?
Comentários
A sugestão de comparar esta situação ao período insurrecional que precedeu a Revolução Francesa, foi-me sugerida pela atitude de Henry Paulson, na reunião havida na Casa Branca (Washington), que se pôs de joelhos (não é uma imagem de retórica, é um facto) perante os representantes democratas presentes na reunião, implorando a aprovação do seu plano.
Assim, de joelhos, parecia, Maria Antonieta, a preparar a caminhada para o cadafalso...
Oh! vil metal - a quanto obrigas!