Nota: O estatuto dos Açores foi votado por unanimidade. Todos, mas TODOS, os partidos representados na AR procederam levianamente. Persistir no erro é uma tolice.
Depois do douto post de Vital Moreira no Causa Nossa, em 12.09.08, onde emite o terrível laudo: - "Não percebo por que é que o PS arrisca uma séria querela político-institucional com Belém por causa do caprichismo radical dos partidos açoreanos" - , vamos assitir a mirabolantes cambalhotas .
O grupo parlamentar do PS vai entrar em reflexão, reunir com Sócrates, pedir mais pareceres,etc., até arranjar condições para fazer marcha à ré.
Os outros Grupos parlamentares - o diploma mereceu a unanimidade na AR - vão dizer que estavam distraídos e avaliaram mal a situação. Vão representar o papel de enganados. O PS não pode contar com a sua solidariedade. Nomeadamente com MFL, que nunca afrontará ACS.. Além disso, por mania ou hábito, não sei bem - não costuma falar.
Conclusões:
1- Sócrates sai enfraquecido desta questão no seu relacionamento institucional e vai ter de enfrentar inesperadas quesílias com o PS-Açores. 2- Alberto Martins perde autoridade política no grupo parlamentar, depois de ter esticado demasiado a corda. 3- Os reflexos negativos deste incidente na Esquerda são inevitáveis, embora a Direita não tenha acapacidade, nem campo de manobra, para capitalizá-los.
O primeiro grande imbróglio constitucinal entre dois Poderes do Estado, sejamos contidos, não vai correr bem.
Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c...
1789 – A Assembleia Constituinte francesa aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. (Fizeram mais os deputados franceses num só dia do que todos os clérigos desde que o deus de cada um deles criou o Mundo). 1931 – Tentativa de golpe de Estado em Portugal contra a ditadura. (Há azares que se pagam durante duas gerações. Este levou quase 43 anos a reparar). 2004 – O Supremo Tribunal do Chile retirou a imunidade ao antigo ditador Augusto Pinochet. (Vale mais tarde do que nunca).
Comentários
Pode dormir descansado!
Depois do douto post de Vital Moreira no Causa Nossa, em 12.09.08, onde emite o terrível laudo:
- "Não percebo por que é que o PS arrisca uma séria querela político-institucional com Belém por causa do caprichismo radical dos partidos açoreanos" - , vamos assitir a mirabolantes cambalhotas .
O grupo parlamentar do PS vai entrar em reflexão, reunir com Sócrates, pedir mais pareceres,etc., até arranjar condições para fazer marcha à ré.
Os outros Grupos parlamentares - o diploma mereceu a unanimidade na AR - vão dizer que estavam distraídos e avaliaram mal a situação. Vão representar o papel de enganados.
O PS não pode contar com a sua solidariedade.
Nomeadamente com MFL, que nunca afrontará ACS.. Além disso, por mania ou hábito, não sei bem - não costuma falar.
Conclusões:
1- Sócrates sai enfraquecido desta questão no seu relacionamento institucional e vai ter de enfrentar inesperadas quesílias com o PS-Açores.
2- Alberto Martins perde autoridade política no grupo parlamentar, depois de ter esticado demasiado a corda.
3- Os reflexos negativos deste incidente na Esquerda são inevitáveis, embora a Direita não tenha acapacidade, nem campo de manobra, para capitalizá-los.
O primeiro grande imbróglio constitucinal entre dois Poderes do Estado, sejamos contidos, não vai correr bem.
É preciso tirar ilações deste facto.