Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Continuo a perguntar porque temos de pagar, na Europa, as experiências dos Chicago-boys?
A resposta é só uma.
Eles teriam "irmãos" de métier por cá, porque conseguiram "exportar" os ditos subprimes.
Aonde para essa gente que meteu tanto dinheiro em operações de muito alto risco?
É necessário identificá-los para nossa segurança e descanso.
O BCE deve conhecê-los!
Na Suiça, a maioria dos administradores bancários eram licenciados em Direito. Esta crise fez com que os accionistas os substituíssem por economistas e gestores...
Neste campo, de tentar fazer compartilhar a crise com os EUA, como Bush sugere, identifico-me completamente com as declarações da Srª. Merckel.
Entretanto, por cá, o crédito à habitação sobe todos os dias. Como é possível?
O BCE injecta 180 mil milhões de euros e os bancos, como resposta, sobem as taxas como se a sua liquidez se tivesse agravado.
Para aonde vão os euros?
Ninguém intervém, porquê?
Não existem, em Portugal, autoridades reguladoras da actividade financeira?
Veja-se o exemplo da Espanha.