Serviço Militar Obrigatório (SMO). Sim ou Não?
HOJE NO RÁDIO CLUBE PORTUGUÊS
A convite do Rádio Clube Português estarei hoje, pelas 23H00, a falar sobre o fim do Serviço Militar Obrigatório (SMO) no novo programa dedicado aos bloggers e à blogosfera "Ao Fim do Dia".
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O meu interlocutor será Samuel de Paiva Pires do blog Estado Sentido.
Comentários
No entanto, creio tratar-se de um tema ultrapassado.
A experiência da última fase do SMO em Portugal, recauchetado em Serviço Efectivo Normal de 4 meses, constituiu uma afronta à dignidade de uma parcela da juventude portuguesa.
Destinado aos jovens menos capazes na escola e no mercado de emprego, terá sido uma experiência dificil de admitir em qq país decente e civilizado.
Assim o quiseram o conservadorismo da corporação Exército e o amadorismo da Política.
BM
Estou de acordo consigo como, aliás, estive também com o destacado bilhete no DN, de hoje.
Infelizmente não vou poder ouvir porque, reparo agora...não tenho rádio! É que nunca senti falta dele!
Mas creio que neste ponto não estou de acordo consigo: por princípio, acho que a regra é a de nada ser obrigatório nem proibido; as excepções só devem ser admitidas em caso de absoluta necessidade e indispensabilidade. É a minha costela anarquista, ou, como eu prefiro dizer, acrata!
Conheci a guerra colonial e os crimes que aí foram cometidos às ordens da ditadura.
Penso que um exército de voluntários facilmente se transforma num corpo de mercenários mais interessado em obedecer ao patrão que paga do que ao país que deve.
Não há democracias perpétuas e um exército de voluntários facilmente se transforma na guarda pretoriana de uma qualquer ditadura.
Estas são, entre outras, as razões que apresento para a defesa do SMO, para ambos os sexos.
Mas hoje... este assunto está ultrapassado e tornou-se irreversível.
Também conheceu os crimes que foram cometidos durante a “descolonização exemplar” à ordem da “democracia”.
Quanto ao SMO nada esta perdido, pelo menos para os que têm alma de vencedores. Porque lutar por uma causa é até à morte.