O presidente do Equador, Rafael Correa, proclamou a sua "vitória esmagadora", este domingo, no referendo de aprovação da nova Carta Magna promovida por seu governo.
O povo equatoriano conseguiu importantes vitórias numa só eleição: conseguiu derrotar -expressivamente - o sistema neoliberal (político e económico.
Rafael Correa, nesta eleição, teve poderosos opositores: - empresários neoliberias que ao longo dos anos saqueram o País e criaram múltiplasbolsas de pobreza; - O empório mediático que apostou, melhor, promoveu um au`^entica "guerra", apostando na derrota de R. Correa; - a oligaquia "guayaquileña" sediada em Guayaquil (onde também perdeu as eleições) que pugnava pelo separatismo, boicote económico e um clima impune de assassinatos (um pouco semelhante à "Meia Lua" da Bolívia).
As mudanças na América Latina são, para já, e apesar de todos os seus problemas, os grandes saltos qualitativos, políticos, do Planeta. O equilíbrio do Mundo resultante de tradicionais das zonas de influência, desfaz-se.
«Agora, com pena o digo, não tenho qualquer dúvida que [Marcelo Rebelo de Sousa] vai ficar na História como o pior presidente de todos». (Lida no blogue Causa Nossa, Vital Moreira)
Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
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conseguiu derrotar -expressivamente - o sistema neoliberal (político e económico.
Rafael Correa, nesta eleição, teve poderosos opositores:
- empresários neoliberias que ao longo dos anos saqueram o País e criaram múltiplasbolsas de pobreza;
- O empório mediático que apostou, melhor, promoveu um au`^entica "guerra", apostando na derrota de R. Correa;
- a oligaquia "guayaquileña" sediada em Guayaquil (onde também perdeu as eleições) que pugnava pelo separatismo, boicote económico e um clima impune de assassinatos (um pouco semelhante à "Meia Lua" da Bolívia).
As mudanças na América Latina são, para já, e apesar de todos os seus problemas, os grandes saltos qualitativos, políticos, do Planeta.
O equilíbrio do Mundo resultante de tradicionais das zonas de influência, desfaz-se.
Quais as consequências?