Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
Os acordos políticos em África valem o que valem...
Temos a traumatizante e longa experiência de Angola (Alvor, Bicesse, etc.)
Na verdade a "querela" no Zimbabwe não está resolvida, já que a oposição sente que tem legitimidade para governar por achar que ganhou as eleições.
Em África o poder é pouco repartível.
Ou há um lider institucional reconhecido (Mugabe? - penso que não!) ou há (haverá) luta por um novo líder (Tsvangirai).
Penso que se trata de um período de espera ou, se quisermos, de tréguas para permitir a Robert Mugabe se retirar aos poucos, não dando a imagem de ter sido empurrado.
Se durante este período (long?/curto?) existirem turbulências os ditos acordos serão de imediato rasgados e terão início os confrontos com perdas de vidas, como os que sucederam no passado recente (periodo eleitoral).
Portanto uma Paz precária, ou se quisermos, instável. Mas vale sempre a pena tentar.