Marcelo e Montenegro, o Sr. Feliz e o Sr. Contente, acompanhados do outro que o golpe urdido no Palácio de Belém com a PGR levou à presidência da AR, foram ontem prestar justas homenagens às vítimas do trágico acidente de helicóptero no rio Douro. Podiam ter evitado atrasar a missa para exibirem na igreja a compunção aos familiares e ao País, mas a laicidade é a vítima dos tartufos de uma República laica. Eles são assim! Ontem, só às 23 horas pude ver os programas que desejava, agora que aprendi a fazê-lo. Vi o bruxo de Fafe, alter ego do PR e possível sucessor na homilia semanal do costume. Falou de forma ligeira da gravidade do roubo dos computadores no próprio Ministério da Administração Interna porque ficava para o humor de Ricardo Araújo Pereira (RAP) que no mesmo canal teria depois o seu programa. Referiu-se ao discurso de Pedro Nuno dos Santos como brilhante e eficiente por ter conseguido afastar a pressão da AD para aprovar sem condições o OE/2025. Também considerou igual...
Comentários
Na verdade, quase todo o País se interrogava sobre a situação desses senhores, vivendo tranquilamente no remanso do seus lares, principescamente indemnizados, impunes.
Este (inevitável) passo promovido pelo BdP é um desafio à eficiência da Justiça portuguesa.
Já não falo da prontidão porque, como toda a gente prevê, vamos ter de esperar pelas calendas gregas para conhecer o desfecho.
Tem, contudo, o mérito de aplacar a indignação que grassava pelo País.
A intrincada situação económica que se avizinha, pode, como já está a suceder na Grécia, provocar focos pontuais, ou generalizados, de crispação social que podem descambar em violência.
Medidas como esta vêm "arrefecer" as tensões sociais, se acaso, forem visíveis - em tempo útil - as consequências da prática de uma gestão danosa e forem punidos os especuladores.
A fraude recentemente detectada de especulção em pirâmide (tipo D. Branca) praticada pelo corretor norte-americano Bernard Madoff, que contagiou Bancos e Fundos, vem questionar com que tipo de gente, estamos a lidar e a confiar, quando depositamos as nossas economias nas, até há pouco tempo insuspeitas, instituições bancárias...
Mecanismos apertados e eficiêntes de regulação das instituições financeiras são urgentes, bem como o equacionamento dos mecanismos de alavancagem e o trânsito por offshores e paraísos fiscais.
A regulação e a fiscalização que existe, não satisfaz minimamente.
É necessário legislar, com urgência, rigor, competência e probidade, nesta área.