Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Pelo contrário.
A nomeação de Catalina Pestana, de início aceite pela generalidade das pessoas mais directamente envolvidas nas investigações judiciais, entretanto em curso, cedo se desfez.
Começou a investigar por conta própria, a mandar palpites, a elaborar juízos de valor sobre pessoas (arguidos ou vítimas), na verdade, a querer interferir directamente no curso do processo. Portanto, a existência de eventuais procedimentos do tipo da ocultação não me surpreendem.
A Senhora em questão, em vez de disciplinar a instituição, constituiu-se em juizo paralelo e andou entretida com factos que não eram da sua competência.
Anos após a sua posse como responsável, saí a liça afirmando que, na Casa Pia, continuam os abusos sexuais. Não admira - esteve distraída com outros assuntos...
Uma vez no cargo de directora da Casa Pia, assimilou os "tiques manobristas" do seu tutor - Bagão Felix.
E sobre este último personagem, estamos conversados...