Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
A altura para massacrar Gaza foi, cirurgicamente, escolhida.
Visa, prioritariamente, impedir que Barack Obama possa gerir qualquer solução negociada de Paz e impor a existência de 2 Estados na Palestina.
Quando Obama tomar posse, existirá, de facto, uma solução de soberania imposta por Israel, que tudo fará para tornar irreversível.
Custos? Para já o "saldo" é aliciante (para Israel):
350 contra 3 mortos...
Entretanto, a actual ministra das Relações Exteriores israelita e candidata a primeira ministra, Tzipi Livni, adianta:
"Desafortunadamente, numa guerra também os civis pagam um preço".
O seu (preço) será uma espécie de taluda de Ano Novo!