Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
A altura para massacrar Gaza foi, cirurgicamente, escolhida.
Visa, prioritariamente, impedir que Barack Obama possa gerir qualquer solução negociada de Paz e impor a existência de 2 Estados na Palestina.
Quando Obama tomar posse, existirá, de facto, uma solução de soberania imposta por Israel, que tudo fará para tornar irreversível.
Custos? Para já o "saldo" é aliciante (para Israel):
350 contra 3 mortos...
Entretanto, a actual ministra das Relações Exteriores israelita e candidata a primeira ministra, Tzipi Livni, adianta:
"Desafortunadamente, numa guerra também os civis pagam um preço".
O seu (preço) será uma espécie de taluda de Ano Novo!