Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Simplex!
Os trabalhadores autárquicos estão a prevenir-se contra o outsourcing.
Isto é, não querem que a sua força de trabalho seja tercializada.
Estão contra a ideia de sub-contratação de serviços que esteve muito em voga quando os neoliberiais escarneciam diariamente do Estado.
Resumindo, resguardam-se, in advance, da conservação dos seus postos de trabalho, numa situação de crise económica.
António Costa, embora mostrando-se surpreso, conhece o esquema.
Sabe que os tempos são outros.
Actualmente, qualquer ameaça aos postos de trabalho, cria uma enorme crispação social.