Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Sempre foi de direita.
Bom ano.
Uf!
Bom Ano!
MFerrer
Conheço o Crespo - de ginjeira. Estive na RTP a pedido dele para fazer diversos comentários de internacional. E viajámos juntos à Jamba, para entrevistar o Savimbi, um de cada vez, como é óbvio...
Somos amigos, mas ele é redondamente P-A-R-V-O. E penso que nem ele sabe se é da direita - ou o que isso é...
Entrado este 2009 de má cara, volto ao teu blogue com os desejos de que, apesar de tudo, os 365 dias que já começaram a correr sejam os melhores possíveis. Continuarei a visitar-te, dentro, claro, das minhas possibilidades que não são muitas. Por isso, sigo-te e espero que faças o mesmo comigo. Muito obrigado
Abs
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Este é quase um texto standard para poder chegar a todos os Amigos. Peço que o aceites.