Campanha islâmica contra o Patriarca
Sem me rever nos conselhos do Patriarca Policarpo às católicas jovens que eventualmente queiram casar com muçulmanos, corroborados pela Conferência Episcopal Portuguesa, manifesto-lhe pública solidariedade, aqui no
Carecem de legitimidade moral para condenar o patriarca, por sinal bastante tolerante, para um bispo católico, os que defendem a poligamia, a discriminação das mulheres, a decapitação dos apóstatas e a lapidação das mulheres adúlteras e pretendem que o Corão substitua o Código Penal.
Antes de se manifestarem ofendidos
Quem não respeita a liberdade não merece que respeitem os seus preconceitos. É altura de os muçulmanos europeus explicarem a que tipo de regime submeteriam os não muçulmanos se deixássemos que Alá se tornasse grande e Maomé fosse o único profeta. E por que razão são proibidas as religiões concorrentes nos países submetidos à sharia?
Dito isto, é altura de perguntar aos bispos católicos o que fez a sua religião pela democracia e o livre-pensamento estando a derrota política da Igreja na origem das liberdades individuais de que a Europa goza.
As três religiões do livro – judaísmo, cristianismo e islamismo – são anti-humanas e patriarcais. A misoginia não é uma tara exclusiva do Islão mas apanágio do texto bárbaro da Idade do Bronze, o Antigo Testamento, herdada pelas referidas religiões. O racismo, a xenofobia, a misoginia e a homofobia são valores do Antigo Testamento.
As três religiões não têm feito mais do que reproduzir esses valores cruéis e obsoletos sendo o Islão, actualmente, a religião mais obscurantista.
Defendo as liberdades, nomeadamente a religiosa, do mesmo modo que defendo o direito à descrença e à anti-crença.
Comentários
embora seja sempre um gosto ler a sua prosa!
As minhas homilias são laicas.
Já tem o cargo de acólito ocupado...
Eu acho engraçado católico acusando islâmico e vice-versa...
Estas 2 fés tem história sangrenta.
Ambas as fés chegaram a ser cúmplices na Croácia Ustasha.