A falsa saída da Troika teve direito a um balancete 'ajustado' e 'enfeitado'...
Ontem, o primeiro-ministro confirmou o pior de tudo aquilo que tem caracterizado a sua governação link .
Elogiou um embuste e tentou apresentá-lo como se fosse o balanço positivo à volta de uma ‘saída’ airosa.
Na verdade, quando a crise económico-financeira fustigou, primeiro a Wall Street e por arrastamento a Europa, atirou o País, em 2011, para um ‘resgate’ económico-financeiro, a perspectiva então vendida aos portugueses era que, ao fim de 3 anos de intervenção externa, sucederia a ‘libertação’ do País das peias que têm tolhido o nosso presente e condicionado o futuro.
Elogiou um embuste e tentou apresentá-lo como se fosse o balanço positivo à volta de uma ‘saída’ airosa.
Na verdade, quando a crise económico-financeira fustigou, primeiro a Wall Street e por arrastamento a Europa, atirou o País, em 2011, para um ‘resgate’ económico-financeiro, a perspectiva então vendida aos portugueses era que, ao fim de 3 anos de intervenção externa, sucederia a ‘libertação’ do País das peias que têm tolhido o nosso presente e condicionado o futuro.
Foi este grotesco ilusionismo que levou Passos Coelho, ontem, voltasse a reincidir despudoradamente na aleivosia já expressa pelo seu líder parlamentar que o “17 de Maio” próximo seria “um novo tempo de liberdade” link comparável ao 25 de Abril de há 40 anos . Esta a enorme perversão (narrativa) política que está a ser arquitectada e 'vendida' pela Direita sobre o 25 de Abril.
Existem, contudo, duas situações que convém não passar ao lado.
A primeira, é de que tudo o que está para trás – nomeadamente o percurso encetado no século XXI – estava bem que não necessitava que qualquer reforma, reestruturação ou mudança. O status quo acabou por atirar-nos para a armadilha resultante da incapacidade de economicamente crescer de modo visível e ‘sustentado’ e tal situação hipotecou a nossa soberania. Em pouco tempo ao acumularmos sucessivos défices e face a um período recessivo fomos empurrados para uma dívida ‘insustentável’ (pública e privada) que exigia uma nova resposta para os desafios do presente e do futuro.
Mas, ao fim do programa, é ‘limpo’ que nada sinaliza uma retoma económica ‘salvadora’, nem terá sido encontrado o caminho do desenvolvimento e do progresso. Se existe alguma coisa a que este negro período de 3 anos possa ser associado é a sujeição a um longo período de servidão.
A outra, é que não vale a pena perder muito tempo a desmontar o tosco embuste apresentado ontem aos portugueses. Ao fim de 3 anos de intervenção a que correspondem outros tantos de governação servil e inepta não se vislumbram resultados claros, consistentes e valorizáveis de ‘mudanças’ no âmbito do crescimento económico, no desemprego, no défice e na dívida.
De concreto, desembocamos num brutal empobrecimento dos portugueses e do País e ao cego desmontar do Estado Social o que, em última análise, compromete e afunila o espectro de hipóteses para a conseguir a almejada recuperação.
Não há nada para festejar. Basta dar uma olhadela ao DEO link . Chegou, portanto, o tempo de dispensar estes 'ajustadores' e encontrar outras (novas) soluções. Que tardam a aparecer e a serem escrutinadas.
Comentários
Volto a colocá-los aqui pela ordem que surgem no texto.
link;
link;
link.