Notas soltas: abril/2014
Rendimento Social de Inserção – Paulo Portas, irrevogável demagogo e reacionário, justificou o corte do RSI a 26 mil famílias, com o facto de terem contas bancárias acima de 100 mil euros. O Governo, à medida que a miséria alastra, inventa novos ricos.
BPN – Enquanto o tempo corre para a prescrição da maior burla da História portuguesa, os correligionários dos arguidos, de Durão Barroso a Nuno Melo, dedicam-se a criar um ruído que culpabilize o Banco de Portugal. Prenda-se o polícia. Absolvam-se os ladrões.
Durão Barroso – Saldada a conivência na invasão do Iraque, quis candidatar-se a PR. Acusou Vítor Constâncio para mitigar os crimes do seus amigos e colegas de Governo, que pilharam o BPN. Mentiu, e 5 ex-governadores do Banco de Portugal refutaram-no.
Durão Barroso (2) – Acusar Manuela Ferreira Leite e Bagão Félix de terem subscrito o Manifesto dos 70, por verem as suas pensões reduzidas, revela a baixeza moral de quem é capaz de tudo para benefício próprio. A vileza do oportunismo.
Vaticano – A censura ao regime venezuelano eleito foi justa, face a um Governo inepto e repressivo. Teria mais impacto se tivesse denunciado a ditadura argentina do general Videla quando Bergoglio era seu confessor e cardeal de Buenos Aires.
Europa – A extrema-direita fez das manifestações de Kiev uma insurreição, e a tragédia jugoslava, iniciada na Croácia, ressurgiu na Crimeia. As divergências políticas e étnicas acordaram ódios, atiçados por quem julgava soviética a Rússia e democrática a Ucrânia.
Tribunal Constitucional – O acórdão sobre as contas de 2009 dos partidos políticos revelou um avultado financiamento do BPN ao PSD de Aveiro, terra natal de Oliveira e Costa, financiamento que o banco ocultou e omitiu, como era hábito do ex-governante.
Justiça – A prescrição dos procedimentos contraordenacionais contra o fundador e ex-presidente do BCP, Jardim Gonçalves, no processo interposto pelo Banco de Portugal, por prescrição dos factos, é mais um tiro na credibilidade dos Tribunais.
Justiça (2) – Quanto aos arguidos, De Beck, António Rodrigues, Filipe Pinhal, Castro Henriques e Luís Gomes, além do BCP, o juiz declarou extinto o procedimento relativo a duas acusações às 17 sociedades 'offshore' do banco sediadas nas Ilhas Caimão.
Madeira – Depois do desastre financeiro que o sátrapa autóctone produziu, distribuiu este mês 12,5 milhões de euros, em subsídios, aos clubes de futebol. Ninguém o refreia. Ninguém estigmatiza o coveiro da regionalização. Ninguém o leva preso.
PR – Quem sustentou, em 2011, “haver limites para os sacrifícios”, num ataque dirigido ao Governo, faz agora reiterados apelos, monotonamente recorrentes, à necessidade de consenso, para perpetuar maiores sacrifícios, vindos do seu partido.
Passos Coelho – A impreparação para o cargo tem feito pior ao país do que a demissão irrevogável de Paulo Portas com os juros da dívida. O PR, protetor deste Governo, apela ao entendimento, como se a oposição aceitasse para árbitro um adversário.
25 de Abril – Os militares que fizeram a Revolução, que legitimou o Parlamento, foram silenciados pelos deputados da coligação PSD/CDS. Face à rudeza com que a presidente os tratou, só a ausência da A.R. preservou a honra e o respeito que merecem.
Mário Soares – Com lugar garantido na História, como o político mais relevante desta segunda República, com invejável lucidez, não se remete ao aconchego do lar, e afronta corajosamente os políticos medíocres que, em época de crise, nos couberam.
Funchal – Pela primeira vez o 25 de Abril chegou à Madeira. Foi preciso que a Câmara Municipal do Funchal se subtraísse à influência do exótico salazarista A. J. Jardim, para que o município comemorasse a data da liberdade.
China – Com uma política inteligente em relação à Ucrânia, à margem do conflito entre a Rússia e a UE/EUA, emerge com importância política reforçada a nível global, com a UE cada vez mais fraca e a Rússia e os Estados Unidos encurralados.
Economia – O alegado contributo de 30% das exportações, para a retoma de 2013, foi denunciado como farsa pelo Banco de Portugal. A grande fatia, referente a combustíveis refinados, originou importações em bruto que quase anularam o contributo exportador.
A. R. – O PR, no discurso da cerimónia do 25 de Abril, ficou isolado e só teve aplausos da atual direita. Mingua-lhe, assim, a autoridade para apelar ao consenso que encontre soluções para o país, tornando-se ele próprio um problema.
Canonizações – A atribuição da santidade a dois papas defuntos, João XXIII e João Paulo II, por dois papas vivos, infalíveis e santos, foi um espetáculo inédito que encheu de júbilo os crentes que apreciavam de forma diversa os laureados a título póstumo.
Vasco Graça Moura – Destacado escritor, poeta, cronista, ensaísta e tradutor, homem de cultura, foi a exceção intelectual do cavaquismo. A sua morte deixou mais pobre a literatura, o AO sem o mais radical adversário e a política sem o truculento polemista.
25 de Abril em Almeida – O sólido espírito democrático do presidente da Câmara fez pedagogia cívica, com especial sensibilidade para com as crianças, a provar que a data não é monopólio de nenhum partido e pertence a todos os que amam a liberdade.
Egito – Apesar de saber da violência de que a fé é capaz, repudio a condenação à morte de 37 dos 529 Irmãos Muçulmanos, porque a pena de morte é barbárie e os julgamentos sumários uma fantochada.
BPN – Enquanto o tempo corre para a prescrição da maior burla da História portuguesa, os correligionários dos arguidos, de Durão Barroso a Nuno Melo, dedicam-se a criar um ruído que culpabilize o Banco de Portugal. Prenda-se o polícia. Absolvam-se os ladrões.
Durão Barroso – Saldada a conivência na invasão do Iraque, quis candidatar-se a PR. Acusou Vítor Constâncio para mitigar os crimes do seus amigos e colegas de Governo, que pilharam o BPN. Mentiu, e 5 ex-governadores do Banco de Portugal refutaram-no.
Durão Barroso (2) – Acusar Manuela Ferreira Leite e Bagão Félix de terem subscrito o Manifesto dos 70, por verem as suas pensões reduzidas, revela a baixeza moral de quem é capaz de tudo para benefício próprio. A vileza do oportunismo.
Vaticano – A censura ao regime venezuelano eleito foi justa, face a um Governo inepto e repressivo. Teria mais impacto se tivesse denunciado a ditadura argentina do general Videla quando Bergoglio era seu confessor e cardeal de Buenos Aires.
Europa – A extrema-direita fez das manifestações de Kiev uma insurreição, e a tragédia jugoslava, iniciada na Croácia, ressurgiu na Crimeia. As divergências políticas e étnicas acordaram ódios, atiçados por quem julgava soviética a Rússia e democrática a Ucrânia.
Tribunal Constitucional – O acórdão sobre as contas de 2009 dos partidos políticos revelou um avultado financiamento do BPN ao PSD de Aveiro, terra natal de Oliveira e Costa, financiamento que o banco ocultou e omitiu, como era hábito do ex-governante.
Justiça – A prescrição dos procedimentos contraordenacionais contra o fundador e ex-presidente do BCP, Jardim Gonçalves, no processo interposto pelo Banco de Portugal, por prescrição dos factos, é mais um tiro na credibilidade dos Tribunais.
Justiça (2) – Quanto aos arguidos, De Beck, António Rodrigues, Filipe Pinhal, Castro Henriques e Luís Gomes, além do BCP, o juiz declarou extinto o procedimento relativo a duas acusações às 17 sociedades 'offshore' do banco sediadas nas Ilhas Caimão.
Madeira – Depois do desastre financeiro que o sátrapa autóctone produziu, distribuiu este mês 12,5 milhões de euros, em subsídios, aos clubes de futebol. Ninguém o refreia. Ninguém estigmatiza o coveiro da regionalização. Ninguém o leva preso.
PR – Quem sustentou, em 2011, “haver limites para os sacrifícios”, num ataque dirigido ao Governo, faz agora reiterados apelos, monotonamente recorrentes, à necessidade de consenso, para perpetuar maiores sacrifícios, vindos do seu partido.
Passos Coelho – A impreparação para o cargo tem feito pior ao país do que a demissão irrevogável de Paulo Portas com os juros da dívida. O PR, protetor deste Governo, apela ao entendimento, como se a oposição aceitasse para árbitro um adversário.
25 de Abril – Os militares que fizeram a Revolução, que legitimou o Parlamento, foram silenciados pelos deputados da coligação PSD/CDS. Face à rudeza com que a presidente os tratou, só a ausência da A.R. preservou a honra e o respeito que merecem.
Mário Soares – Com lugar garantido na História, como o político mais relevante desta segunda República, com invejável lucidez, não se remete ao aconchego do lar, e afronta corajosamente os políticos medíocres que, em época de crise, nos couberam.
Funchal – Pela primeira vez o 25 de Abril chegou à Madeira. Foi preciso que a Câmara Municipal do Funchal se subtraísse à influência do exótico salazarista A. J. Jardim, para que o município comemorasse a data da liberdade.
China – Com uma política inteligente em relação à Ucrânia, à margem do conflito entre a Rússia e a UE/EUA, emerge com importância política reforçada a nível global, com a UE cada vez mais fraca e a Rússia e os Estados Unidos encurralados.
Economia – O alegado contributo de 30% das exportações, para a retoma de 2013, foi denunciado como farsa pelo Banco de Portugal. A grande fatia, referente a combustíveis refinados, originou importações em bruto que quase anularam o contributo exportador.
A. R. – O PR, no discurso da cerimónia do 25 de Abril, ficou isolado e só teve aplausos da atual direita. Mingua-lhe, assim, a autoridade para apelar ao consenso que encontre soluções para o país, tornando-se ele próprio um problema.
Canonizações – A atribuição da santidade a dois papas defuntos, João XXIII e João Paulo II, por dois papas vivos, infalíveis e santos, foi um espetáculo inédito que encheu de júbilo os crentes que apreciavam de forma diversa os laureados a título póstumo.
Vasco Graça Moura – Destacado escritor, poeta, cronista, ensaísta e tradutor, homem de cultura, foi a exceção intelectual do cavaquismo. A sua morte deixou mais pobre a literatura, o AO sem o mais radical adversário e a política sem o truculento polemista.
25 de Abril em Almeida – O sólido espírito democrático do presidente da Câmara fez pedagogia cívica, com especial sensibilidade para com as crianças, a provar que a data não é monopólio de nenhum partido e pertence a todos os que amam a liberdade.
Egito – Apesar de saber da violência de que a fé é capaz, repudio a condenação à morte de 37 dos 529 Irmãos Muçulmanos, porque a pena de morte é barbárie e os julgamentos sumários uma fantochada.
Ponte Europa / Sorumbático
Comentários
E desde quando Uma organização dessa... que cooperou com o nazismo.... pode dar lições de moral ??
E mais.. essa história que o governo venezuelano é repressor é invenção da mídia conservadora.
Agitadores de extrema-direita promoveram arruaças, vandalismo. O governo bolivariano apenas reagiu aos criminosos.