O caminho aéreo para Xangai, Pequim e Macau

A viagem do PR, com uma bolsa de estudo a 100 empresários, um número redondo, não deve ficar barata. Espera-se que Belém tenha calculado os benefícios do investimento.

Numa época de tantos sacrifícios para os portugueses não nos podemos dar ao luxo de repetir as embaixadas de D. João V ao Vaticano, de esbanjar ouro em anos de chumbo, de alimentar vaidades em tempo de sofrimento.

Não ponho em dúvida a experiência do PR em ações da banca, com provas dadas,  mas temo a inépcia dos empresários a vender mobílias de sala de jantar, a alugar quartos aos viajantes chineses, a exportar vinhos e comprimidos ou a colocar alfaces e agriões nos destinos turísticos de Pequim, Xangai e Macau.

A viagem de sonho pode render mais veneras em 10 de junho do que euros exportados. A despesa deste séquito deve ser escrutinada por todos os portugueses. Não se pode, em tempo de vacas magras, gastar o que não se tem em negócios que possam fazer-se a custo zero, através da Internet.

A viagem, agendada entre os dias 12 e 18 maio, deve ser auspiciosa para que o devoto PR tenha sacrificado a peregrinação a Fátima.


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