Em defesa do PSD, onde a traição se confunde com independência
Os quatro saprófitas do sátrapa A. J. Jardim foram convidados para se demitirem por Luís Montenegro, líder da bancada parlamentar do PSD. Há aplausos aos bando dos quatro que votaram contra o Orçamento de Estado da coligação, elogios que passariam a entusiasmo se acontecesse no PS e a delírio se, acaso, fosse no PCP. Sucede que, independentemente do mau Orçamento que, aliás, não será realizado, há deveres partidários cujo incumprimento são uma traição ao partido e a subversão das regras que permitem a governabilidade dos países. Não estão em causa problemas de consciência como, por exemplo, na IVG, eutanásia ou casamentos entres pessoas do mesmo sexo, onde a consciência individual do deputado deve ser respeitada, está em causa a fidelidade a um compromisso irrevogável, a postura imprescindível de deputados de Portugal e não de caciques locais. Não há deputados de Coimbra, Lisboa, Madeira ou Bragança, há deputados da Nação, integrados em partidos ou independentes. A aparente ind