PR – O local certo para depois da presidência
Defendo a dignidade do cargo de PR, que não se compadece com o miserabilismo a que muitos gostam de reduzir os cidadãos democraticamente eleitos para o mais alto cargo do Estado. Não me afligem as mordomias concedidas após o exercício das funções.
Em relação a Cavaco Silva, o pior PR da democracia, não posso negar o que exijo para os outros. A experiência de um PR pode sempre ser valiosa ao País e, como no caso de Jorge Sampaio, à Humanidade.
Há quem, por inveja ou rancor, gostasse de ver o atual PR, que eu gostaria de que nunca o tivesse sido, a instalar o seu gabinete de ex-PR na marquise da Travessa do Possolo ou no jardim da casa da Coelha. Não está em causa o cidadão mas o cargo que ocupou e a dignidade que confere o sufrágio universal ao detentor do órgão uninominal.
Cavaco Silva já escolheu onde quer trabalhar a partir de 2016, não é tarde para começar, e as obras, orçadas em 475 mil euros, não são exorbitantes para a remodelação da parte do Convento de Alcântara que lhe está reservada.
Surpreende a escolha da cor para a remodelação do Convento, cor-de-rosa, o que criará a ilusão de continuar PR, à semelhança de Salazar, no Hospital da Cruz Vermelha, onde reunia ex-ministros na fantasia de que persistia em funções. Poderá ser tentado a reunir o Conselho de Estado que, quando o normal funcionamento das instituições está ferido, se esquece de convocar, para dissolver a AR e libertar o País do Governo agonizante.
A escolha do convento beneditino parece sensata, nem sempre se engana. O facto de ser um convento da mais antiga ordem de monges do Ocidente, monges negros, não exige o uso do hábito preto, túnica, cinto, escapulário, capuz e, para culto público, o capote e, muito menos, a quem foi PR, que se torne trapista e viva como anacoreta, até porque a sua condição lhe daria direito a ser o prior se a ordem estivesse ativa. Nem a prioresa o permitiria.
Ninguém o impedirá de aderir à vida beneditina e cumprir a Liturgia das Horas, rezada sete vezes ao dia, não devendo, todavia, acrescentar à intensa vida de piedade e oração o trabalho árduo de atividades manuais e agrícolas para o sustento e autoabastecimento da comunidade familiar que já deixa bem aconchegada.
O país anseia vê-lo no convento.
Em relação a Cavaco Silva, o pior PR da democracia, não posso negar o que exijo para os outros. A experiência de um PR pode sempre ser valiosa ao País e, como no caso de Jorge Sampaio, à Humanidade.
Há quem, por inveja ou rancor, gostasse de ver o atual PR, que eu gostaria de que nunca o tivesse sido, a instalar o seu gabinete de ex-PR na marquise da Travessa do Possolo ou no jardim da casa da Coelha. Não está em causa o cidadão mas o cargo que ocupou e a dignidade que confere o sufrágio universal ao detentor do órgão uninominal.
Cavaco Silva já escolheu onde quer trabalhar a partir de 2016, não é tarde para começar, e as obras, orçadas em 475 mil euros, não são exorbitantes para a remodelação da parte do Convento de Alcântara que lhe está reservada.
Surpreende a escolha da cor para a remodelação do Convento, cor-de-rosa, o que criará a ilusão de continuar PR, à semelhança de Salazar, no Hospital da Cruz Vermelha, onde reunia ex-ministros na fantasia de que persistia em funções. Poderá ser tentado a reunir o Conselho de Estado que, quando o normal funcionamento das instituições está ferido, se esquece de convocar, para dissolver a AR e libertar o País do Governo agonizante.
A escolha do convento beneditino parece sensata, nem sempre se engana. O facto de ser um convento da mais antiga ordem de monges do Ocidente, monges negros, não exige o uso do hábito preto, túnica, cinto, escapulário, capuz e, para culto público, o capote e, muito menos, a quem foi PR, que se torne trapista e viva como anacoreta, até porque a sua condição lhe daria direito a ser o prior se a ordem estivesse ativa. Nem a prioresa o permitiria.
Ninguém o impedirá de aderir à vida beneditina e cumprir a Liturgia das Horas, rezada sete vezes ao dia, não devendo, todavia, acrescentar à intensa vida de piedade e oração o trabalho árduo de atividades manuais e agrícolas para o sustento e autoabastecimento da comunidade familiar que já deixa bem aconchegada.
O país anseia vê-lo no convento.
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