A assessora do PM e o irascível esposo da ministra dos Orçamentos retificativos
Quando, em finais de outubro, o designado primeiro-ministro visitou os Açores, quiçá para se certificar do sorriso das vacas na ilha do Pico, a sua assessora para os Assuntos Sociais, Eva Cabral, não tolerou hesitações do motorista, habituado a conduzir pessoas, e gritou-lhe: “avance imediatamente porque eu estou a mandar”.
Depois de o humilhar, ainda desabafou, perante a estupefação das pessoas que seguiam na comitiva: "isto com gado, corria melhor". É natural. A assessora, talvez oriunda das madraças da JSD, quis dizer que, com ela, corria melhor. Há gado assim!
Agora foi o esposo da substituta do ministro Vítor Gaspar que, depois de confessar que a sua política tinha fracassado, deixou a sua ajudante a prossegui-la. Vítima de um despedimento, António Albuquerque, marido, com sorte, da ministra, achou facilmente emprego, e resolve agora dar uma ideia das pessoas que gravitam na órbita do PSD.
No Diário Económico, o jornalista Filipe Alves admitiu o que todos sabemos, que, ao contrário do que disseram o governador do BP, o Governo e o PR, os portugueses serão chamados a pagar o mais trágico escândalo financeiro da nossa História. O marido da ministra, grato pelo emprego que arranjou, não gostou do artigo de opinião. Estava no seu direito.
Já as ameaças ao jornalista, que primam pela educação, são a amostra do tipo de gente que confiscou o poder: “Tira a minha mulher da equação ou vou-te aos cornos” e “Não sabes quem é que eu sou. Metes a minha mulher ao barulho e podes ter a certeza que vais parar ao hospital”.
Com argumentos destes até se compreende que a demissão irrevogável de Paulo Portas, por não aceitar a esposa como ministra, se tenha transformado na amizade que lhe evita fraturas.
Depois de o humilhar, ainda desabafou, perante a estupefação das pessoas que seguiam na comitiva: "isto com gado, corria melhor". É natural. A assessora, talvez oriunda das madraças da JSD, quis dizer que, com ela, corria melhor. Há gado assim!
Agora foi o esposo da substituta do ministro Vítor Gaspar que, depois de confessar que a sua política tinha fracassado, deixou a sua ajudante a prossegui-la. Vítima de um despedimento, António Albuquerque, marido, com sorte, da ministra, achou facilmente emprego, e resolve agora dar uma ideia das pessoas que gravitam na órbita do PSD.
No Diário Económico, o jornalista Filipe Alves admitiu o que todos sabemos, que, ao contrário do que disseram o governador do BP, o Governo e o PR, os portugueses serão chamados a pagar o mais trágico escândalo financeiro da nossa História. O marido da ministra, grato pelo emprego que arranjou, não gostou do artigo de opinião. Estava no seu direito.
Já as ameaças ao jornalista, que primam pela educação, são a amostra do tipo de gente que confiscou o poder: “Tira a minha mulher da equação ou vou-te aos cornos” e “Não sabes quem é que eu sou. Metes a minha mulher ao barulho e podes ter a certeza que vais parar ao hospital”.
Com argumentos destes até se compreende que a demissão irrevogável de Paulo Portas, por não aceitar a esposa como ministra, se tenha transformado na amizade que lhe evita fraturas.
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