Em defesa do PSD, onde a traição se confunde com independência
Os quatro saprófitas do sátrapa A. J. Jardim foram convidados para se demitirem por Luís Montenegro, líder da bancada parlamentar do PSD. Há aplausos aos bando dos quatro que votaram contra o Orçamento de Estado da coligação, elogios que passariam a entusiasmo se acontecesse no PS e a delírio se, acaso, fosse no PCP.
Sucede que, independentemente do mau Orçamento que, aliás, não será realizado, há deveres partidários cujo incumprimento são uma traição ao partido e a subversão das regras que permitem a governabilidade dos países.
Não estão em causa problemas de consciência como, por exemplo, na IVG, eutanásia ou casamentos entres pessoas do mesmo sexo, onde a consciência individual do deputado deve ser respeitada, está em causa a fidelidade a um compromisso irrevogável, a postura imprescindível de deputados de Portugal e não de caciques locais. Não há deputados de Coimbra, Lisboa, Madeira ou Bragança, há deputados da Nação, integrados em partidos ou independentes.
A aparente independência do bando dos quatro deputados não foi o ato de dignidade que alguns imaginaram, foi o ato de subserviência ao califa do Funchal, capitaneado por um assessor de Jardim, Guilherme Silva, avençado para pareceres ao Governo Regional.
O mínimo que se lhes exigia, se tivessem um módico de dignidade, era a passagem a independentes e a desvinculação do PSD. Assim, não passam de joguetes do decrépito soba regional.
Sucede que, independentemente do mau Orçamento que, aliás, não será realizado, há deveres partidários cujo incumprimento são uma traição ao partido e a subversão das regras que permitem a governabilidade dos países.
Não estão em causa problemas de consciência como, por exemplo, na IVG, eutanásia ou casamentos entres pessoas do mesmo sexo, onde a consciência individual do deputado deve ser respeitada, está em causa a fidelidade a um compromisso irrevogável, a postura imprescindível de deputados de Portugal e não de caciques locais. Não há deputados de Coimbra, Lisboa, Madeira ou Bragança, há deputados da Nação, integrados em partidos ou independentes.
A aparente independência do bando dos quatro deputados não foi o ato de dignidade que alguns imaginaram, foi o ato de subserviência ao califa do Funchal, capitaneado por um assessor de Jardim, Guilherme Silva, avençado para pareceres ao Governo Regional.
O mínimo que se lhes exigia, se tivessem um módico de dignidade, era a passagem a independentes e a desvinculação do PSD. Assim, não passam de joguetes do decrépito soba regional.
Comentários
Deputados que soubessem dos problemas e dificuldades da minha cidade ou região em vez desta "partidocracia" que não me tem levado a bom porto...
Penso que os deveres dos deputados deveriam servir o povo que os elege e não o partido.
Mas é só a minha opinião.
Bem haja
antonio
Ao fim de 800 anos de monarquia foram ilheus os primeiros presidentes da república porque no continente havia vergonha de se voluntariar para tal coisa.
Quem é ultramarino toda a vida disse que a bola no rectângulo é «quadrada».