Trabalhos para casa (TPC) no país do mestre-escola
Quando Portugal está para a legionela como a Serra Leoa, Libéria e Guiné para o ébola, emergiu de S. Bento o mestre-escola, num rali pelas adegas alentejanas, a mandar fazer trabalhos de casa aos políticos da oposição.
Surgiu desenvolto, a censurar gestores da PT, depois de atribuir ao PDG uma das mais altas condecorações do Estado; mandou estudar a Constituição a quem a compreende e defende; e insistiu que há de castigar o país, até ao último dia, com o seu Governo.
Já lá vai o tempo em que fazia os trabalhos de casa que manda, agora, fazer aos outros. Fê-los para a compra e a venda de ações da SLN, para si e filha; na permuta da vivenda Mariani pela casa da Coelha; no cuidado com a segurança do seu sistema informático quando, desconfiado, julgou que estivesse a ser espiado pelo PM da época e se adiantou a manifestar suspeitas ao Público; e, recentemente, com a delicada análise da solidez do BES cuja liquidez garantiu aos portugueses.
É natural que ande impaciente, com o líder parlamentar do maior partido da oposição a vaticinar que há falta de senso ao mais alto nível e um destacado dirigente do BE a não lhe reconhecer um estatuto maior do que vice-presidente do Governo que diariamente o arrasta na descredibilização.
O nervoso dá-lhe para o silêncio: perante a tragédia informática que paralisou a Justiça e o desastre ético da ministra que acusou dois suspeitos de sabotagem e continua no cargo depois da tragédia e do desastre; face ao espetáculo do hilário ministro da Economia, na AR; em relação ao caos provocado pelo ministro da Educação na abertura das aulas e na colocação de professores; na delação dos portugueses que espalham bombas e a palavra de Maomé, ao serviço do Estado Islâmico, pelo MNE; no fracasso afirmado do ministro Gaspar, nas Finanças; na demissão irrevogável do ministro Portas, a quem permitiu que fosse retribuído com o lugar com que a si próprio o designa agora o dirigente bloquista.
Se continuasse a fazer os TPC que recomenda, descobria que a balança de transações se agravou, que a dívida está nos 130%, que o desemprego efetivo há de andar pelos 20%, e não no que diz o Governo, que no ano de 2014 Portugal teve os maiores aumentos de toda a UE nas taxas de risco da pobreza, e que a emigração atingiu níveis da década de sessenta do século passado.
Se fizesse os TPC!...
Surgiu desenvolto, a censurar gestores da PT, depois de atribuir ao PDG uma das mais altas condecorações do Estado; mandou estudar a Constituição a quem a compreende e defende; e insistiu que há de castigar o país, até ao último dia, com o seu Governo.
Já lá vai o tempo em que fazia os trabalhos de casa que manda, agora, fazer aos outros. Fê-los para a compra e a venda de ações da SLN, para si e filha; na permuta da vivenda Mariani pela casa da Coelha; no cuidado com a segurança do seu sistema informático quando, desconfiado, julgou que estivesse a ser espiado pelo PM da época e se adiantou a manifestar suspeitas ao Público; e, recentemente, com a delicada análise da solidez do BES cuja liquidez garantiu aos portugueses.
É natural que ande impaciente, com o líder parlamentar do maior partido da oposição a vaticinar que há falta de senso ao mais alto nível e um destacado dirigente do BE a não lhe reconhecer um estatuto maior do que vice-presidente do Governo que diariamente o arrasta na descredibilização.
O nervoso dá-lhe para o silêncio: perante a tragédia informática que paralisou a Justiça e o desastre ético da ministra que acusou dois suspeitos de sabotagem e continua no cargo depois da tragédia e do desastre; face ao espetáculo do hilário ministro da Economia, na AR; em relação ao caos provocado pelo ministro da Educação na abertura das aulas e na colocação de professores; na delação dos portugueses que espalham bombas e a palavra de Maomé, ao serviço do Estado Islâmico, pelo MNE; no fracasso afirmado do ministro Gaspar, nas Finanças; na demissão irrevogável do ministro Portas, a quem permitiu que fosse retribuído com o lugar com que a si próprio o designa agora o dirigente bloquista.
Se continuasse a fazer os TPC que recomenda, descobria que a balança de transações se agravou, que a dívida está nos 130%, que o desemprego efetivo há de andar pelos 20%, e não no que diz o Governo, que no ano de 2014 Portugal teve os maiores aumentos de toda a UE nas taxas de risco da pobreza, e que a emigração atingiu níveis da década de sessenta do século passado.
Se fizesse os TPC!...
Ponte Europa / Sorumbático
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