Passos Coelho, Portugal e o futuro
Passos Coelho, putativo PM saído da proveta de Miguel Relvas e Marco António, com a criatividade de Ângelo Correia e o ódio de Cavaco Silva a Sócrates, acabou, à força de lhe chamarem primeiro-ministro, por assumir a representação do cargo.
Sem prática mínima de governação, nem estágio como vogal numa Junta de Freguesia, apenas hábil na abertura de portas para drenagem de verbas da U E para a Tecnoforma, sem preparação académica evidente ou provas que ultrapassassem a iniciação no canto lírico, acabou a manifestar o seu ressentimento pela descolonização e a vingança contra o 25 de Abril, alienando empresas públicas e abandonando a fiscalização sobre bandos organizados em torno do capital financeiro.
Destes três anos no cargo que o PR tornou irrevogável, contra demissões irrevogáveis, resta o empobrecimento acelerado do País, o aumento imparável da dívida pública e o progressivo desequilíbrio da balança de transações, com um governo que, sem favor, foi o mais incompetente e pernicioso da democracia.
O País sabe quem são os algozes, mas o irrelevante PM, ungido por um conjunto difuso de interesses coincidentes, julga que o País está melhor, embora os portugueses estejam pior. Eis o raciocínio próprio do visionário, rápido a eliminar feriados identitários, como o 5 de Outubro e o 1.º de Dezembro, e lento a desengordurar o gigante estacionamento de pessoal político no Estado, Regiões Autónomas e autarquias.
Passos Coelho não faz a mínima ideia de quanto pagou o país pela abdicação da golden share da PT, a incúria em relação ao desmazelo na fiscalização da atividade bancária e o caos levado ao ensino, à Justiça e, de forma mais lenta mas não menos eficaz, à Saúde.
Estupefacto, o país ouve a ministra que era especialista em swaps a comunicar o que vai fazer em 2016 com a mesma desfaçatez com que o antigo aluno anuncia mel e tâmaras na próxima legislatura para o país a que roubou o futuro e a esperança.
Se for reeleito – diz a criatura de Miguel Relvas e Marco António –, manterei os cortes salariais aos funcionários públicos, farei…, acontecerei…, numa esquizofrenia política de quem não percebeu o destino eleitoral que os portugueses lhe reservam.
É preciso topete.
Sem prática mínima de governação, nem estágio como vogal numa Junta de Freguesia, apenas hábil na abertura de portas para drenagem de verbas da U E para a Tecnoforma, sem preparação académica evidente ou provas que ultrapassassem a iniciação no canto lírico, acabou a manifestar o seu ressentimento pela descolonização e a vingança contra o 25 de Abril, alienando empresas públicas e abandonando a fiscalização sobre bandos organizados em torno do capital financeiro.
Destes três anos no cargo que o PR tornou irrevogável, contra demissões irrevogáveis, resta o empobrecimento acelerado do País, o aumento imparável da dívida pública e o progressivo desequilíbrio da balança de transações, com um governo que, sem favor, foi o mais incompetente e pernicioso da democracia.
O País sabe quem são os algozes, mas o irrelevante PM, ungido por um conjunto difuso de interesses coincidentes, julga que o País está melhor, embora os portugueses estejam pior. Eis o raciocínio próprio do visionário, rápido a eliminar feriados identitários, como o 5 de Outubro e o 1.º de Dezembro, e lento a desengordurar o gigante estacionamento de pessoal político no Estado, Regiões Autónomas e autarquias.
Passos Coelho não faz a mínima ideia de quanto pagou o país pela abdicação da golden share da PT, a incúria em relação ao desmazelo na fiscalização da atividade bancária e o caos levado ao ensino, à Justiça e, de forma mais lenta mas não menos eficaz, à Saúde.
Estupefacto, o país ouve a ministra que era especialista em swaps a comunicar o que vai fazer em 2016 com a mesma desfaçatez com que o antigo aluno anuncia mel e tâmaras na próxima legislatura para o país a que roubou o futuro e a esperança.
Se for reeleito – diz a criatura de Miguel Relvas e Marco António –, manterei os cortes salariais aos funcionários públicos, farei…, acontecerei…, numa esquizofrenia política de quem não percebeu o destino eleitoral que os portugueses lhe reservam.
É preciso topete.
Comentários
Não lhe basta destruir o presente. Pretende também e, desde já, moldar (hipotecar) o futuro, passando por cima da opinião (julgamento) dos portugueses.
Para quem andou muito empenhado em combater e destruir aquilo a que glosou como sendo as perdulárias 'conquistas irreversíveis' - afirmando que todo é passível de 'ajustamento' - existe uma larga incoerência. De facto, há muito que já vivemos abaixo das nossas possibilidades, i. e., das nossas necessidades.
O ano que falta para o fim do mandato vai ser uma verdadeira praga...