PR, sentenças, remoques e conselhos

Cavaco Silva, largou o faceboock para «lembrar a alguns políticos que quando falam de certos assuntos devem estudá-los primeiro» e, em tom de mestre-escola, certamente em exercício de autocrítica, insistiu que «devem estudar a Constituição, o que dizem as leis, como é que as leis foram aprovadas», o que parece não ter feito ao aprovar Orçamentos de Estado inconstitucionais.

Em frenesim partidário afirmou: «notei, por algumas declarações que foram feitas, que alguns políticos até nem sabiam que a lei que tinha aprovado em 1999 a data das eleições tinha sido imposta pelo PS, com o PCP e com o partido Os verdes, contra a opinião do PSD e do CDS-PP», voto que não perdoa, contra a coligação que patrocina.

Como é que o homem que nunca se engana, esqueceu a promessa de antecipar eleições antecipadas, em Julho de 2013, coincidindo com o fim do memorando de entendimento, caso o PS aceitasse capitular perante a coligação de que se fez porta-voz?

A amnésia seletiva conduziu-o a fazer declarações sobre Timor e a condenar a gestão da PT, onde certamente não tinha ações, uma decisão inédita em quem nunca mencionou a gestão da SLN/BCP ou a do GES/BES, incomparavelmente mais prejudiciais, onde não perdeu dinheiro mas viu empenhar o futuro do País e esvair-se a honra de amigos.

É nesta aparente amnésia e na indisfarçável defesa do seu partido, indiferente à inépcia de quem faz de líder, que a dignidade do órgão de que é titular se arruína.

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