Um muro derrubado no Velho Continente e novos desafios...
Este fim-de-semana é fácil encontrar na Imprensa diversas análises relativas à queda do muro de Berlim e múltiplas interpretações quanto ao seu significado e simbolismo.
Não é pertinente chover sobre o molhado. Passar do simbolismo do derrube de uma barreira de betão que separava um povo à distensão política e militar geradora de uma Paz duradoura que, em primeiro lugar, diz respeito à Europa e foi construída com múltiplos sobressaltos, após as duas grandes guerras do século XX, é um passo audaz, ou melhor, temerário.
A efeméride que hoje se comemora serviu a Alemanha unificando-a e dando-lhe poderio, mas não sossegou, nem conciliou, a Europa.
A efeméride que hoje se comemora serviu a Alemanha unificando-a e dando-lhe poderio, mas não sossegou, nem conciliou, a Europa.
O Velho Continente – enquanto espaço geográfico e civilizacional - continua pejado de ‘cortinas’, a última das quais envolve a Ucrânia.
Vinte e cinco anos depois da queda do muro parece claro que a Europa não conseguiu derrubar todas as barreiras. Se o tivesse feito estendia-se naturalmente do Atlântico aos Urais.
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