Cavaco Silva tem muito que contar – (subsídios para a biografia não autorizada)
No almoço de homenagem do último sábado, no ensaio para a reabilitação do pior PR da democracia, Cavaco Silva garantiu que saiu de Belém de consciência tranquila e que há muito por revelar sobre os seus mandatos como Presidente da República.
Ninguém questiona de que há coisas verdadeiras e importantes a revelar, mas o passado faz temer que as verdadeiras não sejam as importantes e estas não sejam verdadeiras.
Prescritas no tempo e nas cumplicidades estão as suas relações com o BPN; a troca, sem tornas e impostos, da vivenda Mariani, por um terreno cuja escritura omitiu a existência da luxuosa vivenda Gaivota Azul; as ausências às aulas na Universidade Nova, para dar aulas na Católica, obrigando o reitor, Prof. Alfredo de Sousa, a instaurar-lhe o processo disciplinar conducente ao despedimento, por excesso de faltas injustificadas, de que o salvaria o ministro da Educação, João de Deus Pinheiro; as explicações cabais sobre a ficha da Pide, com um erro de ortografia e suspeições sobre a mulher do sogro; os atos preparatórios da candidatura a PR, na vivenda de Ricardo Salgado, e outras coisas mais.
Embora duvide que considere importantes questões que os portugueses gostariam de ver respondidas, eis algumas merecedoras de explicação no roteiro que familiares e amigos irão ler, sendo eventualmente os últimos em menor número:
1 – A organização, na Presidência da República, de dossiers secretos sobre cidadãos, como foi referido na comunicação social;
2 – A afirmação de um assessor que disse estar diretamente autorizado pelo Presidente a tornar públicas as suspeitas sobre as misteriosas escutas do PM, José Sócrates (falsas), enquanto apoiantes seus falavam de “asfixia democrática”, em aparente conspiração;
3 – O que o levou a não ‘avisar’ que o chumbo do PEC-IV, na AR, seria dramático para o País;
4 – A displicência com que consentiu, ele o economista de alto gabarito, a contabilidade de merceeiro que parece ter pautado os ajustes diretos e as transações do Museu, na PR;
5 – A dilatação da legislatura e as manobras para impedir a posse do atual governo, com graves reflexos do atraso do OE-2016 para a economia e para o sector financeiro.
Falta a Cavaco provar o merecimento que o atual PR viu, na pressa de lhe atribuir o Grande Colar da Ordem do Infante D. Henrique.
Ninguém questiona de que há coisas verdadeiras e importantes a revelar, mas o passado faz temer que as verdadeiras não sejam as importantes e estas não sejam verdadeiras.
Prescritas no tempo e nas cumplicidades estão as suas relações com o BPN; a troca, sem tornas e impostos, da vivenda Mariani, por um terreno cuja escritura omitiu a existência da luxuosa vivenda Gaivota Azul; as ausências às aulas na Universidade Nova, para dar aulas na Católica, obrigando o reitor, Prof. Alfredo de Sousa, a instaurar-lhe o processo disciplinar conducente ao despedimento, por excesso de faltas injustificadas, de que o salvaria o ministro da Educação, João de Deus Pinheiro; as explicações cabais sobre a ficha da Pide, com um erro de ortografia e suspeições sobre a mulher do sogro; os atos preparatórios da candidatura a PR, na vivenda de Ricardo Salgado, e outras coisas mais.
Embora duvide que considere importantes questões que os portugueses gostariam de ver respondidas, eis algumas merecedoras de explicação no roteiro que familiares e amigos irão ler, sendo eventualmente os últimos em menor número:
1 – A organização, na Presidência da República, de dossiers secretos sobre cidadãos, como foi referido na comunicação social;
2 – A afirmação de um assessor que disse estar diretamente autorizado pelo Presidente a tornar públicas as suspeitas sobre as misteriosas escutas do PM, José Sócrates (falsas), enquanto apoiantes seus falavam de “asfixia democrática”, em aparente conspiração;
3 – O que o levou a não ‘avisar’ que o chumbo do PEC-IV, na AR, seria dramático para o País;
4 – A displicência com que consentiu, ele o economista de alto gabarito, a contabilidade de merceeiro que parece ter pautado os ajustes diretos e as transações do Museu, na PR;
5 – A dilatação da legislatura e as manobras para impedir a posse do atual governo, com graves reflexos do atraso do OE-2016 para a economia e para o sector financeiro.
Falta a Cavaco provar o merecimento que o atual PR viu, na pressa de lhe atribuir o Grande Colar da Ordem do Infante D. Henrique.
Ponte Europa / Sorumbático
Comentários
Caro, o problema grave não foi o não 'avisar' acerca do dramatismo do chumbo do PEC IV. O grave, verdadeiramente grave e anti-Portugal foi ter mentido deliberadamente ao publicar e mandar dizer através da 'presidência',naquela manhã, de que não sabia de nada acerca das negociações de Sócrates em Bruxelas quando este já conseguira convencer a Merkel e ter obtido o seu fundamental apoio explicito.
Porque foi essa acção repugnantemente anti-naçional que fez que ppc, logo imediatamente, viesse a terreiro para os media dizer que também ele não sabia de nada mentindo ainda mais descarada e anti-patrioticamente dado que tinha estado antes 4 horas 4 reunido com Sócrates negociando o assunto.
O que cavaco agora diz que tem para contar não passam de idiotices do género daquela que o fez vir de férias para falar ao país e depois anunciar que a 'Presidência' estava sob escuta do PM porque sentia tremeliques no seu computador; falsas percepções de um tipo desconfiado, rancoroso e vingativo incontinente.
Quem realmente terá coisas sérias e graves para contar será Sócrates acerca das mais pulhas sacanices e maiores infâmias de um tolo pedante como cavaco.
jose neves