Marcelo e os tratados europeus
Os leitores não esperam de mim que escreva o que gostariam de ler. Aliás, seria difícil satisfazê-los a todos, tão variados nas suas convicções e diversos nas suas idiossincrasias. Terão de tolerar o que penso ou, como fizeram alguns amigos pessoais, abandonar o meu mural para não saírem feridos com a forma e a substância dos meus textos.
Quanto a Marcelo, é o PR que derrotou nas urnas o meu candidato e com quem estou de acordo ou discordo, conforme os casos, como sucederia com qualquer outro. No caso do referendo que anda aí a ser pedido, concordo com o PR.
Os referendos sobre os tratados, só por ignorância ou demagogia os defenderia porque a Constituição não o permite. Não se pode defender a CRP e, ao mesmo tempo, ignorá-la por conveniências partidárias ou emoções ocasionais.
De resto, a experiência de referendos, em Portugal, é desoladora. Nunca obtiveram o mínimo de participação eleitoral que os tornasse vinculativos, e serviram, várias vezes, para bloquear soluções úteis ou adiar a resolução de problemas.
Não se argumente que, assim, os tratados se tornam irreversíveis. Os governos, e espero que os governos continuem a depender da A.R., podem sempre denunciá-los. Quanto eu gostaria de ver denunciada a Concordata que Durão Barroso assinou com o Vaticano!
Finalmente, sou também contra a democracia referendária porque defendo a democracia representativa, com a vantagem de poder punir nas urnas as decisões ou a ausência delas pelos partidos que forem governo.
E, mais uma vez, lembro o referendo que aboliu os partidos, legitimando a Constituição Política de 1933!
Quanto a Marcelo, é o PR que derrotou nas urnas o meu candidato e com quem estou de acordo ou discordo, conforme os casos, como sucederia com qualquer outro. No caso do referendo que anda aí a ser pedido, concordo com o PR.
Os referendos sobre os tratados, só por ignorância ou demagogia os defenderia porque a Constituição não o permite. Não se pode defender a CRP e, ao mesmo tempo, ignorá-la por conveniências partidárias ou emoções ocasionais.
De resto, a experiência de referendos, em Portugal, é desoladora. Nunca obtiveram o mínimo de participação eleitoral que os tornasse vinculativos, e serviram, várias vezes, para bloquear soluções úteis ou adiar a resolução de problemas.
Não se argumente que, assim, os tratados se tornam irreversíveis. Os governos, e espero que os governos continuem a depender da A.R., podem sempre denunciá-los. Quanto eu gostaria de ver denunciada a Concordata que Durão Barroso assinou com o Vaticano!
Finalmente, sou também contra a democracia referendária porque defendo a democracia representativa, com a vantagem de poder punir nas urnas as decisões ou a ausência delas pelos partidos que forem governo.
E, mais uma vez, lembro o referendo que aboliu os partidos, legitimando a Constituição Política de 1933!
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