Tomada da Bastilha, 14 de Julho de 1789

Contra Luís XVI, contra a nobreza e contra o clero, o rei já tinha sido obrigado a admitir a autoridade da assembleia que viria a chamar-se Assembleia Nacional Constituinte. A invasão da Bastilha e a consequente Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão formaram o terceiro pilar da fase inicial da Revolução Francesa.

A Tomada da Bastilha, no dia de hoje, em1789, foi o ato simbólico de uma nova era, o princípio do fim de uma sociedade anacrónica e o rastilho que incendiou a Europa e deu origem às democracias modernas.

Ninguém ousaria prever que a invasão da grande prisão do Estado, por um jornalista, Camille Desmoulins, se transformaria na referência histórica e emblemática da vitória da burguesia sobre a nobreza, da legitimidade popular sobre o direito divino, e da República sobre a monarquia.

Hoje, dia nacional da França, 227 anos depois, evoco o dia e saúdo a Revolução Francesa.

Viva a República!

Comentários

e-pá! disse…
O miserável e bárbaro ataque terrorista ocorrido ontem, em Nice, durante as comemorações populares do 14 julho, mostra como a selvajaria fanática de emanação religiosa, odeia o mundo livre e civilizado.
Cada vez mais é evidente e premente o perigoso dilema: "ou nós, ou eles".
Foram-se construindo, aqui e acolá, sob auspícios 'divinos' e a complacência das nações, múltiplas 'bastilhas': Racqa, Mossul, etc.
Decorridos mais de 2 séculos após a Revolução Francesa, torna-se imperioso voltar a derrubar os agitados bastardos e velhos carrascos que se instalaram nessas 'novas bastilhas', tentando condicionar (vergar) o Mundo pelo terror.
Este o desafio actual da Humanidade.

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