Os pirómanos da União Europeia
A Comissão Europeia (CE) não desiste de mostrar animosidade ao Governo Português, quando a Europa se reduz a governos de direita e de extrema-direita.
Dar «três semanas ao governo, para apresentar medidas adicionais de controlo do défice e assim evitar o castigo relativo a 2015», mostra que o castigo a Portugal, pela gestão do anterior governo, depende das cedências do atual. Chantagem e impudor.
É esta esquizofrenia reacionária que leva os povos, contra os seus interesses, a votarem contra uma união indispensável à paz e bem-estar, para se refugiarem em nacionalismos de má memória. É a arrogância e falta de solidariedade que conduz a UE à balcanização e a lutas tribais que julgávamos erradicadas.
As declarações recentes do intragável ministro das Finanças alemão contra Portugal não auguram um clima de diálogo. É o regresso à diplomacia do chicote, agora a lançar um país às garras dos mercados e das agências de rating. Em vez de, no seu interesse, a UE defender os países membros, prefere prejudicá-los para impor a ideologia dominante do PPE.
Esquecidas as circunstâncias que deram origem a duas guerras mundiais, os bombeiros tornam-se pirómanos e os que julgávamos estadistas, contabilistas de vistas curtas.
Com o atual presidente da CE e o ministro das Finanças da Sr.ª Merkel, a UE caminha para o desastre.
Dar «três semanas ao governo, para apresentar medidas adicionais de controlo do défice e assim evitar o castigo relativo a 2015», mostra que o castigo a Portugal, pela gestão do anterior governo, depende das cedências do atual. Chantagem e impudor.
É esta esquizofrenia reacionária que leva os povos, contra os seus interesses, a votarem contra uma união indispensável à paz e bem-estar, para se refugiarem em nacionalismos de má memória. É a arrogância e falta de solidariedade que conduz a UE à balcanização e a lutas tribais que julgávamos erradicadas.
As declarações recentes do intragável ministro das Finanças alemão contra Portugal não auguram um clima de diálogo. É o regresso à diplomacia do chicote, agora a lançar um país às garras dos mercados e das agências de rating. Em vez de, no seu interesse, a UE defender os países membros, prefere prejudicá-los para impor a ideologia dominante do PPE.
Esquecidas as circunstâncias que deram origem a duas guerras mundiais, os bombeiros tornam-se pirómanos e os que julgávamos estadistas, contabilistas de vistas curtas.
Com o atual presidente da CE e o ministro das Finanças da Sr.ª Merkel, a UE caminha para o desastre.
Comentários
De esperar, no entanto, que mais este inaceitável 'floreado' seja ultrapassado ou, então, é melhor introduzir, de imediato, na agenda política, a revisão do Tratado Orçamental.
Não será possível contemporizar mais com tanta hipocrisia.