Roma não pagava a traidores, mas o capital financeiro paga
(como os maoístas se venderam ao capital)
Quando se tornou público o “Relatório Chilcot”, que provou, sem margem de dúvidas, o crime da invasão do Iraque, em vez de se apresentarem os autores a julgamento no TPI, Durão Barroso, ex-maoísta capaz de todas as abjeções, foi nomeado chairman do grupo Goldman Sachs.
Quando os colégios privados perseveraram na parasitação do Estado, logo o ex-maoísta Nuno Crato se prestou a ser testemunha de defesa dos interesses privados, contra os do Estado, contra o próprio ministério que foi seu.
Não é que a palavra de Nuno Crato seja respeitável, é a abjeção de quem se presta a ser aliado dos interesses privados contra o Estado, onde fez a viagem da extrema-esquerda para a extrema-direita. O ex-maoísta não foi um erro de casting do governo que serviu, esteve, como todo o governo, aliás, ao serviço dos interesses privados que esta direita representa. Foi um erro crasso para o ensino público, mas não deixa de ser um exemplo de quem troca a honra pelo proveito.
Não estão em causa valores éticos de quem os vende, está em causa o carácter.
Quando se tornou público o “Relatório Chilcot”, que provou, sem margem de dúvidas, o crime da invasão do Iraque, em vez de se apresentarem os autores a julgamento no TPI, Durão Barroso, ex-maoísta capaz de todas as abjeções, foi nomeado chairman do grupo Goldman Sachs.
Quando os colégios privados perseveraram na parasitação do Estado, logo o ex-maoísta Nuno Crato se prestou a ser testemunha de defesa dos interesses privados, contra os do Estado, contra o próprio ministério que foi seu.
Não é que a palavra de Nuno Crato seja respeitável, é a abjeção de quem se presta a ser aliado dos interesses privados contra o Estado, onde fez a viagem da extrema-esquerda para a extrema-direita. O ex-maoísta não foi um erro de casting do governo que serviu, esteve, como todo o governo, aliás, ao serviço dos interesses privados que esta direita representa. Foi um erro crasso para o ensino público, mas não deixa de ser um exemplo de quem troca a honra pelo proveito.
Não estão em causa valores éticos de quem os vende, está em causa o carácter.
Comentários
Na realidade, uma meteórica trajetória: primeiro o Club Bilderberg e agora a Goldman Sachs.
Tantas 'honrarias' (chamemos-lhes assim para não ofender) aplicadas nos tempos imediatos ao términus do desempenho de um alto cargo europeu - praticamente sem período de nojo - parecem justificar uma 'investigaçãozinha' (cautelar).
Se for caso disso é melhor começar por 2003 quando teve visões de armas de destruição massiva e aceitou posar servilmente na escabrosa foto das Lajes.
Lenha para a fogueira existe em abundância a começar no recentíssimo relatório Chilcot...
Este tipo de 'europeísta convicto' tinha de acabar em NY. Outros que ainda por aí andam (p. exº. em Frankfurt) fizeram o percurso inverso. Mas de cá para lá ou de lá para cá vai dar no mesmo.
É cada vez mais difícil disfarçar...