Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Afinal, o homem continua a 'andar por aí’ e a destilar toda a sua incompetência e hipocrisia escondido por detrás de um órgão do aparelho de Estado, restrito e confidencial, que habitualmente ‘produz’ comunicados redondos e ambíguos.
Incapaz de analisar o quadro para onde a UE está progressivamente a deslizar resolveu apoiar – encapotadamente como é seu timbre – as posições do seráfico e sinistro Wolfgang Schauble.
Provavelmente deseja passar a sua há muito ansiada reforma (política), não na privacidade da pacata Coelha, mas na ribalta da “Deutschland über alles”…