Marcelo e Montenegro, o Sr. Feliz e o Sr. Contente, acompanhados do outro que o golpe urdido no Palácio de Belém com a PGR levou à presidência da AR, foram ontem prestar justas homenagens às vítimas do trágico acidente de helicóptero no rio Douro. Podiam ter evitado atrasar a missa para exibirem na igreja a compunção aos familiares e ao País, mas a laicidade é a vítima dos tartufos de uma República laica. Eles são assim! Ontem, só às 23 horas pude ver os programas que desejava, agora que aprendi a fazê-lo. Vi o bruxo de Fafe, alter ego do PR e possível sucessor na homilia semanal do costume. Falou de forma ligeira da gravidade do roubo dos computadores no próprio Ministério da Administração Interna porque ficava para o humor de Ricardo Araújo Pereira (RAP) que no mesmo canal teria depois o seu programa. Referiu-se ao discurso de Pedro Nuno dos Santos como brilhante e eficiente por ter conseguido afastar a pressão da AD para aprovar sem condições o OE/2025. Também considerou igual...
Comentários
É evidente que vamos assistir a outra guerra, semelhante à desencadeada pela IVG. Os tabus, incritos na matriz cultural e religiosa, são difíceis de ultrapassar.
Aquilo de que se trata não é de eutanásia mas sim de evitar tratamentos que só aumentam o sofrimento das pessoas.
A eutanásia que a Igreja Católica rejeita é a morte activamente provocada.
No meu comentário anterior não referi nenhuma posição da Igreja Católica em relação à eutanásia. Apenas referi os contextos derivados da "matriz cultural e religiosa" da sociedade, muito sensível com tudo aquilo que diga respeito à morte.
Em relação à Igreja Católica, outros, que não eu, conhecerão melhor as linhas com que se cose ou com que nos "coze", em lume brando, claro, já que não pode recorrer à fogueira para "matar" ou "mandar matar" em nome de Deus.E, pelos vistos, Deus, misericordioso como é, perdou todos esses atentados à vida, muito mais nefandos do que a eutanásia activa.
E isto tudo para dizer que sou defensor da legalização do recurso à eutanásia activa, declarada pelo próprio em documento escrito, reconhecido notarialmente, e desde que praticado em hospital público, supervisionado pela respectiva comissão de ética.