Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c...
Comentários
É evidente que vamos assistir a outra guerra, semelhante à desencadeada pela IVG. Os tabus, incritos na matriz cultural e religiosa, são difíceis de ultrapassar.
Aquilo de que se trata não é de eutanásia mas sim de evitar tratamentos que só aumentam o sofrimento das pessoas.
A eutanásia que a Igreja Católica rejeita é a morte activamente provocada.
No meu comentário anterior não referi nenhuma posição da Igreja Católica em relação à eutanásia. Apenas referi os contextos derivados da "matriz cultural e religiosa" da sociedade, muito sensível com tudo aquilo que diga respeito à morte.
Em relação à Igreja Católica, outros, que não eu, conhecerão melhor as linhas com que se cose ou com que nos "coze", em lume brando, claro, já que não pode recorrer à fogueira para "matar" ou "mandar matar" em nome de Deus.E, pelos vistos, Deus, misericordioso como é, perdou todos esses atentados à vida, muito mais nefandos do que a eutanásia activa.
E isto tudo para dizer que sou defensor da legalização do recurso à eutanásia activa, declarada pelo próprio em documento escrito, reconhecido notarialmente, e desde que praticado em hospital público, supervisionado pela respectiva comissão de ética.