A situação política, depois da demissão de Prodi, é problemática para a Itália e preocupante para a Europa. Romano Prodi, sempre teve poucas condições para governar, e isso tanto era vísivel para os italianos, como para o Mundo.
Concertar uma tão dispar e ampla "coligação" de partidos pequenos, mas com grandes e insaciáveis interesses, é uma tarefa impossível. O espectro político era demaisado largo e aberto para não ser paralisante: ia do centrismo católico à extrema esquerda.
Quando há poucos dias vimos nas TV´s de todo o Mundo o estado da cidade de Napoles, transformada numa gigantesca e insalubre lixeira... Estavamos perante o Estado fraco e impotente para disciplinar e controlar as "guerras" entre facções da Camorra napolitana pelo controlo dos serviços de limpeza e higienação da cidade... era fácil adivinhar que o fim (da coligação) estava próximo...
Mas essa "caldeirada" de interesses trouxe mais uma vez à tona um problema sistémico do regime italiano: a total incapacidade política em lidar com a corrupção.
Algo, de muito errado, estará a passar-se, há demasiado tempo, em Itália.
Só a maléfica terapia de tentar curar ferida de cão com o pêlo do mesmo, cria hipóteses de, neste momento, 'Il Cavaliere' poder estar a esfregar as mãos... ou os "coglioni" ...
Marcelo e Montenegro, o Sr. Feliz e o Sr. Contente, acompanhados do outro que o golpe urdido no Palácio de Belém com a PGR levou à presidência da AR, foram ontem prestar justas homenagens às vítimas do trágico acidente de helicóptero no rio Douro. Podiam ter evitado atrasar a missa para exibirem na igreja a compunção aos familiares e ao País, mas a laicidade é a vítima dos tartufos de uma República laica. Eles são assim! Ontem, só às 23 horas pude ver os programas que desejava, agora que aprendi a fazê-lo. Vi o bruxo de Fafe, alter ego do PR e possível sucessor na homilia semanal do costume. Falou de forma ligeira da gravidade do roubo dos computadores no próprio Ministério da Administração Interna porque ficava para o humor de Ricardo Araújo Pereira (RAP) que no mesmo canal teria depois o seu programa. Referiu-se ao discurso de Pedro Nuno dos Santos como brilhante e eficiente por ter conseguido afastar a pressão da AD para aprovar sem condições o OE/2025. Também considerou igual...
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Romano Prodi, sempre teve poucas condições para governar, e isso tanto era vísivel para os italianos, como para o Mundo.
Concertar uma tão dispar e ampla "coligação" de partidos pequenos, mas com grandes e insaciáveis interesses, é uma tarefa impossível.
O espectro político era demaisado largo e aberto para não ser paralisante: ia do centrismo católico à extrema esquerda.
Quando há poucos dias vimos nas TV´s de todo o Mundo o estado da cidade de Napoles, transformada numa gigantesca e insalubre lixeira... Estavamos perante o Estado fraco e impotente para disciplinar e controlar as "guerras" entre facções da Camorra napolitana pelo controlo dos serviços de limpeza e higienação da cidade... era fácil adivinhar que o fim (da coligação) estava próximo...
Mas essa "caldeirada" de interesses trouxe mais uma vez à tona um problema sistémico do regime italiano:
a total incapacidade política em lidar com a corrupção.
Algo, de muito errado, estará a passar-se, há demasiado tempo, em Itália.
Só a maléfica terapia de tentar curar ferida de cão com o pêlo do mesmo, cria hipóteses de, neste momento, 'Il Cavaliere' poder estar a esfregar as mãos... ou os "coglioni" ...
Il Caimano e il Vaticano aspettam.