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Por
Carlos Esperança
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Insurreição judicial
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Carlos Esperança
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A cerimónia, que contou com mais de 250 juízes, foi presidida pelo “chefe” [sic] do Supremo Tribunal de Justiça – diz o DN. Comentários: – Se os juízes não aprenderem a respeitar o poder legislativo e o poder executivo, sem ameaças, arriscam-se a perder o respeito que lhes é devido; – Os juízes podem acusar o Governo de agir como no Estado Novo (eufemismo que designa a ditadura fascista), apenas os que têm mais vocação sindicalista, mas hoje não se podem queixar de passar pela humilhação de integrarem Tribunais Plenários para os quais nunca faltaram candidatos. Fonte : DN, hoje – pg. 14
Comentários
Há alguma coisa que os "obrigue" a ir a este tipo de cerimónia, como representantes da instituição a que presidem?
Há uma obrigação - a falta de respeito pelas funções que ocupam.
A confusão entre as funções de representação do Estado e as convicções particulares é própria do analfabetismo político e da indignidade cívica.
P.S.: (nem de propósito) Quando se é convidada institucionalmente é o cargo que está presente e não propriamente a pessoa em si (as suas convicções político-religiosas).
E se forem a uma comemoração a um pastor protestante ou a uma homenagem a um ateu?
Tenho dúvidas de que isto seja assim tão grave...
Doutro modo não estariam na mesa de honra como acólitos do Sr. Bispo. Estariam na assistência.
Estavam ali para serem exibidos como material de propaganda.
Já hoje estive com dois catedráticos que manifestaram indignação pela atitude do reitor.
Se as individualidades participam em múltiplas situações particulares a título oficial, porque não o poderiam fazer neste caso?
Se fosse um cumicio da Associação 25 de Abril já deviam estar.
Eram jubilados já não contam para nada...
Ambos no exercício de funções e a mais de 10 anos dos 70.
Alguém se importa de esclarecer?
Limita-se a embirrar com os padres e com a religião e mais nada?