Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
É um caso que necessita de profunda reflexão.
Natascha Kampusch, que viveu uma situação com algumas semlehanças, pedi extrema discrição da imprensa.
Completamente de acordo. Sendo um abominável crime, com toda a certeza, é necessário "dar tempo" aos técnicos (médicos, psicologos, investigadores policiais, segurança social e familiar, etc.) de modo que o Mundo, compreenda estes horrendos crimes e compreenda terríveis desvios da sexualdidade.